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domingo, 31 de outubro de 2010

PELA LIBERDADE, CONTRA A MENTIRA

Pela liberdade e contra a mentira.
A defesa que algumas pessoas fazem de um partido que quer controlar a imprensa, a cultura e a liberdade de expressão dá bem a medida de como foram as coisas nos anos 60 e 70.
A ditadura militar foi terrível e milhares de opositores foram perseguidos, muitos presos, torturados e mortos.

Mas os verdadeiros opositores combatiam o regime para obter a volta da democracia.
No entanto, um punhado de outro tipo de opositores combateu a ditadura com armas, matando centenas de inocentes, assaltando e explodindo bombas.

Na verdade, fingem-se, hoje, de democratas, mas queriam, e muitos ainda querem, implantar um regime socialista como o cubano.
É disto que se trata.

Todos aqueles que aqui se manifestam para tripudiar sobre o Manifesto de Apoio a Serra são as víúvas do regime comunista que querem que renasça na América Latina. Tal é o motivo do assanhamento.

Fernando Gabeira, o verde, foi honesto, há cerca de um mês, quando disse que não havia lutado pela democracia e sim pela ditadura comunista. Por isso foi preso e expulso do país, trocado por um sequestrado.
Gabeira foi honesto, não quer iludir o cidadão desinformado. Hoje Gabeira é um democrata.
Muitos outros do tempo dele deveriam ter a mesma honestidade e parar de mascarar os fatos.

Querem uma ditadura partidária em que existirá a liberdade de concordar. Isso já existe em Cuba, na Coréia do Norte, na Venezuela, no Irã.
A Constituição, no seu artigo 5,  garante a liberdade de pensamento, de expressão e de Imprensa. Sem subterfúgios.
Quem quer controlar a Imprensa por falsos movimentos sociais, braços políticos do Partido, o Moderno Príncipe de Gramsci, são os autoritários e totalitários que não conseguiram derrotar a ditadura pelas armas.

Quem derrotou os militares foram os verdadeiros democratas, os que aceitam as regras da Democracia, do Estado de Direito e a pluralidade política. Foi a vontade da maioria do povo.
 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

SOBRE MANIFESTOS

Existem muitos manifestos circulando pela Internet à busca de assinaturas. 
Dois deles devem entrar na consideração dos que levam a sério as advertências de muitos sobre o momento pelo qual passa o Brasil.

Estamos na fronteira entre a Liberdade e a Tirania. Parece apocalíptico?
Basta observar à nossa volta, na América Latina, para percebermos diversos governos rastejando na direção do estado de futuras ditaduras.

Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina, Honduras, entre outros países, já sofrem com a perseguição à imprensa, aos jornalistas, aos que produzem, aos opositores, à liberdade de pensamento e de expressão. Nem precisamos falar em Cuba, onde o desastre total da revolução chegou ao cúmulo de um estado comunista anunciar a demissão de 500 mil cidadãos, em fevereiro próximo. Num lugar em que o Estado é o único empregador 500 mil pessoas serão jogadas na rua da amargura. Quanta ironia.

Assim, meus amigos, assinem o Manifesto pela Democracia, que já ultrapassou 100 mil assinaturas e o de apoio ao José Serra (artistas e intelectuais).
Pessoalmente Serra não me agrada muito, acho-o até um pouco autoritário no modo de ser, mas não defende um projeto de restrições de Liberdade e não nos aproximará de ditaduras, respeitando as regras democráticas e as liberdades de expressão e de imprensa. Como são duas opções, não há alternativa. Votar em branco, anular ou abster-se, numa horas dessas, é covardia. 

Isso será fundamental para o futuro.
Nossos filhos não podem ser escravos de tiranos.
E essa decisão é somente nossa.
  

domingo, 24 de outubro de 2010

LIBERDADE SEM VALOR

Parece que os nascidos após o fim da ditadura militar brasileira não conseguem avaliar o que é ser livre. Caso contrário, como  entender que milhares de pessoas com menos de vinte anos de idade ainda caiam na conversa mole do controle da mídia ou das limitações à imprensa?
Numa sociedade aberta, na qual convivam as mais diferentes visões de mundo, não pode haver lugar para qualquer tipo de censura.
Se alguém ao utilizar a liberdade de expressão ou a de imprensa cometer um crime, para isso existem as leis. Que seja processado.
Em diferentes países há modos de a sociedade mostrar preocupação ou desaprovação com conteúdos de matérias jornalísticas ou programas de rádio e televisão, mas naqueles onde um único grupo pretende ser juiz exclusivo do certo e do errado aí temos ou teremos um regime autoritário ou totalitário.
O que se pretende, no Brasil, é mascarar processos de controle da informação administrados pelo governo, partidos ou Estado como se isso fosse compatível com a liberdade, o estado de direito e a democracia.
Para não haver dúvidas sobre qual o correto papel da imprensa numa democracia basta ler o precioso livro "Jornalismo Político", de Franklin Martins, publicado em 2005 pela editora Contexto.
Ali o experiente jornalista mostra, sem sombra de dúvidas, o que deve ser feito quando se pretende um bom jornalismo que, de fato, contemple o interesse público.
Todavia, após haver sido guindado à posição de ministro, aquele experiente jornalista parece não andar lendo o próprio livro com a devida atenção.