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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

OS NARCOTERRORISTAS DAS FARC E DILMA




As Farc estão cheias de esperança com a eleição de Dilma Rousseff, como se ela pudesse pintar-lhes o futuro de cor-de-rosa. Após 50 anos matando gente na Colômbia e exportando a morte por meio das cargas de armas clandestinas e de cocaína colombiana as Farc estão, finalmente, sendo derrotadas militarmente, na Colômbia, num regime democrático.

O governo do Brasil chegou a considerar que as Farc deveriam ser encaradas como uma mera facção política e que deveria, até, disputar eleições na Colômbia. As Farc chegaram a participar de diversas reuniões do Foro de São Paulo, fundado por Lula, no início dos anos 90, reunindo inúmeras entidades de esquerda do Mundo. Todas as atas das reuniões do Foro de São Paulo estão disponíveis na Internet.

No  Brasil, a imprensa, de modo geral, ignorou os fatos ligados ao Foro como se fosse algum tipo de alucinação das fontes conservadoras e direitistas. Basta lembrar que pouco antes das eleições petistas diziam nada saber das Farc.

Mas, o deputado petistas Cardozo, de SãO Paulo,  fez pronunciamento a respeito da morte de Raul Reyes, no encontro do Foro no Uruguay. Isso está em vídeo no YouTube. O Mundo gira e a Lusitana roda, como diriam os mais antigos, e as Farc foram expostas ao mundo pelos ataques aos seus acampamentos pelo exército colombiano e pela revelação gradual do conteúdo dos computadores apreendidos, com seus desdobramentos nas relações com diversas autoridades do Equador e da Venezuela, incluindo Chávez.

Vai sobrar para muita gente metida a boazinha e inocente aqui no Brasil. Aqueles que nunca sabem de nada. A Colômbia tem 45 milhões de habitantes, a Farc agora tem uns seis ou 7 mil bandidos narcotraficantes armados.

O Exército da Colômbia pode e deve exterminar militarmente os terroristas, e é o que estão fazendo. E a população apóia o governo, pois ninguém quer mais viver na insegurança, sofrer no meio de tiroteios, ter os filhos sequestrados e obrigados a virarem bandidos e traficantes, ou ser extorquido. 

É isso que acontece na Colômbia. 
O Exército colombiano espremeu as Farc na direção das fronteiras do Equador e Venezuela, países que apóiam a guerrilha traficante e os afastou das grandes cidades. Os líderes estão morrendo e há debandada de guerrilheiros atraídos pela anistia oferecida pelo governo.

Não tem que haver negociação. Tem que haver luta até o fim. Só o fim absoluto das Farc interessa à Colômbia. E à paz na América do Sul. Milhares de jovens morrem no Brasil todos os anos devido à droga colombiana.

É como se, no Brasil, o governo resolvesse chamar à mesa de negociações dirigentes do PCC ou do Comando Vermelho, para negociar a paz no Rio de Janeiro, por exemplo. 
Há sociologia demais e cumprimento da lei de menos. O Brasil tem excesso de impunidade.

O noticiário não nos deixa mentir.

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