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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

SEMPRE O RIO DE JANEIRO. OU: a crise da polícia é uma crise cultural


Foto Juan Gutierrez (acervo do Museu Histórico Nacional)
O Rio de Janeiro é uma bela cidade.
Especialmente aquela das fotos dos anos 70, ou antes.
Como foi a capital do País por tanto tempo, a sede da Corte, talvez ali tenha se desenvolvido uma cultura especial. Uma trama de interesses que levou a podridão e o crime para dentro das instituições.
Isso parece tão claro. A música, a poesia, o cinema, a literatura carioca, quase sempre, tratam, resvalam, cultuam o amor bandido, a zona cinzenta da transgressão, a relatividade entre o certo e o errado.
Isso não poderia não contaminar a Polícia. Lamentavelmente.
Óbvio que esses pecados existem em todo o Brasil, mas o Rio tem um caráter simbólico, pelo seu passado.
Espero que consigam resolver de verdade todos os problemas, sem UPPs.
Haverá muito choro e ranger de dentes.

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