Pesquisar este blog

segunda-feira, 21 de março de 2011

MST DECIDE O QUE INVADIR E O QUE O GOVERNO DEVE DESAPROPRIAR

Um dos sinais da inversão de valores em curso no Brasil é a desfaçatez com que movimentos como o MST-Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra transitam pelo país promovendo invasões, provocando tensões no campo e prejuízos a produtores, sem qualquer punição ou controle aparente por parte das autoridade. Além de explorarem a boa-fé de milhares de famílias que ficam reféns dos líderes, nos acampamentos, verdadeiros campos de presos de onde não se entra e nem se sai com facilidade.

Na madrugada de segunda-feira, 400 famílias ligadas ao MST-RS ocuparam uma fazenda em São Borja (RS), de 1000 hectares, com a alegação de que a área deve ser desapropriada. Não é necessário uma justificativa de uma autoridade ou Ministério, basta que um grupelho decida e a invasão acontece.

E o princípio da propriedade privada deixou de existir?  Micheline Oliveira, da coordenação estadual do MST no Rio Grande do Sul, afirma que a área deve ser desapropriada para que seja ocupada por famílias de trabalhadores sem-terra. E pronto, está decidido.

“É um latifúndio com mais de 1000 hectares, que hoje abriga uma família e cabeças de gado, mas poderia ser assentamento para 54 famílias, que produziriam alimento e teriam emprego”, diz Micheline.

Além de reivindicar a desapropriação, o MST também quer que o governo disponibilize terra para assentar cerca de mil famílias que estão em acampamentos no estado e tenha um compromisso com a reforma agrária. “Nós vamos sair da área quando tivermos uma resposta concreta do governo sobre a desapropriação e uma posição quanto à reforma agrária no Rio Grande do Sul”, afirma.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Borja, equipes das polícias Civil e Militar estão no local observando. Se um grupo de bandidos invadisse uma casa de um político, na cidade, alegando precisar dela para alguma coisa, ficariam apenas olhando sem agir? Afinal, quem faz cumprir a Lei?
(noticiário G1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário