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segunda-feira, 16 de maio de 2011

ARMAS LEGAIS NAS MÃOS DA POPULAÇÃO CIVIL SÃO VACINA CONTRA O VÍRUS TOTALITÁRIO. Os revolucionários costumam desarmar a população e armar a militância. Já vimos que isso não dá muito certo.

A palavra milícia leva a muitas confusões, devido às circunstâncias como é utilizada.
Na periferia de grandes cidades podem ser grupos armados (ilegais)que combatem os criminosos comuns e traficantes, e são constituídas por policiais ou ex-policiais, ou meros justiceiros. 


No Brasil, combatendo bandidos ou não, não passam de bandidos que, controlando um território, podem passar a explorar negócios escusos e a própria população a qual, inicialmente, protegeriam dos bandidos tradicionais. A Constituição do Brasil, de 1998, proíbe a formação de milícias.

Nos Estados Unidos, milícias são grupos civis armados, previstos nas constituições estaduais (lá cada estado tem sua constituição e o sistema funciona realmente como uma federação) e que podem ajudar a impor a ordem ou evitar que queiram derrubar o sistema político. A quantidade de armas em mãos dos civis americanos desestimula a violência política e a ação de demagogos que queiram dar um golpe.  Nos EUA há mais de 250 milhões de armas com a população.

Na Suíça também a população, especialmente os reservistas, podem formar milícias e manter armas militares em casa. Recentemente foi feito um  plebiscito e os suíços preferiram, por garantia, manter o direito de ter armas militares em casa. EUA e Suíça  servem para demonstrar que armas nas mãos dos civis não geram matanças. São armas legalmente de propriedade dos cidadãos.

Há outras milícias, algumas muito preocupantes em sua origem, como as SA e SS (Sturmabteilung e Schutzstaffel) de Hitler. Hitler as criou para garantir a supremacia do seu partido nazista contra os opositores. Na Alemanha houve um desarmamento e, depois, as milícias passaram a agir, armadas. Isto é, desarmam-se os cidadãos e se armam os aliados e militantes partidários. Essa receita é muito perigosa, sem dúvida. Torna os pacatos cidadãos não militantes em um tipo de escravos modernos das horadas militantes e doutrinadas ideologicamente.

Assim acontece na China, no Irã, e em paises como a Síria. Quando há protestos da população civil, como nesta onda de protestos no mundo árabe, um governo pode mandar para a rua seus militantes armados em defesa do regime. Como a população, em geral, está desarmada, só resta ao cidadão comum morrer. 


Isso aconteceu recentemente no Irã onde houve protestos contra a reeleição de Ahmadinejad, supostamente roubada. A Guarda islâmica foi colocada a serviço do combate aos protestos e iranianos desarmados morreram.

O mesmo acontece agora na Síria, onde a ditadura nacional-socialista do partido Baath, que apóia Bashar al-Assad, colocou militantes armados para ajudar a reprimir protestos. E os cidadãos que protestam passam a ser chamados de terroristas, baderneiros, subversivos. Os armados são os do lado do governo.

Tal coisa se repete na Venezuela, copiando o modelo cubano e o modelo nazista alemão. Hugo Chávez criou há alguns anos as milícias bolivarianas (será um total de 400 mil pessoas), que ele diz que são pacíficas, mas em um de seus discursos deixou claro que elas desempenharão o papel das SS de Hitler: serão subordinadas diretamente a Chávez, jurando fidelidade a ele. Exatamente o que acontecia na Alemanha nazista. Quem ficar entre eles leva chumbo.

MILICIAS BOLIVARIANAS, AS SA SS DE CHÁVEZ.
The new Peasant Militia in Venezuela (AP)

Assim, desarmar a população, de modo geral, para evitar a violência, pode parecer uma idéia muito boa e pacífica, a quem não conhece a história, especialmente dos partidos revolucionários e totalitários. Primeiro desarma-se a Sociedade, depois armam-se os militantes, e o estrago está feito.

No caso específico do Brasil, as campanhas pelo desarmamento são baseadas em apelos emocionais, irracionais, tentando justificar o injustificável. A violência não parte do cidadão comum, mas dos bandidos que sentem poder agir com absoluta impunidade.

O cidadão comum mal pode defender-se, uma fez que a segurança pública, de modo geral, é muito ruim.  Mesmo assim ainda pode manter arma legalizada em casa para a defesa da família e do patrimônio. Os bandidos, que usam armas ilegais, contrabandeadas, circulam alegre e impunemente assaltando, barbarizando, aterrorizando, cientes de que não encontrarão qualquer resistência.

Isso tem, até, elevado o nível da crueldade com que agem, apenas para sinalizar quem manda.


CHÁVEZ SE PARECE  CADA VEZ MAIS COM O DITADOR ADOLF HITLER

Luiz Carlos Gomes

As ditaduras «encapotadas» como é o caso da Venezuela, ainda não mostram de forma aberta sua forma de atuar e tentam manter um ambiente formal de liberdades, que não corresponde à realidade no terreno.
Esse tipo de milícia, não obedece a tribunais nem a chefes militares ou regionais, mas unicamente ao líder, Chavez.

O modelo chavista não é diretamente copiado da força nazista, mas tem como referência a Guarda Revolucionaria Iraniana, criada pelo regime dos Aiatolas no Irã, para proteger-se de um golpe dos militares.

Essa força de choque responde diretamente perante o seu «Grande Líder» e tem como funções, fazer chantagem sobre os oposicionistas, fazer contra-manifestações sempre que a população se levanta contra o líder, e permite criar um ambiente de coação e intimidação, sempre que a população contrária quiser manifestar-se.

Esse procedimento está minuciosamente descrito nos manuais de «agitação e propaganda» dos Partidos Comunistas desde os anos 50. Todos os partidos dessa tendência utilizaram esse tipo de métodos em países sem uma estrutura democrática organizada, ou onde ela estava seriamente debilitada.

As milícias são essencialmente organizações destinadas ao controlo da oposição, em altura de eleições.
Como tropa irregular de choque, as milícias podem criar atritos e situações de violência e terror generalizado, justificando assim o envio de forças pesadas contra a população e justificando eventuais massacres.
Chavez já avisou que não terá qualquer problema em matar todos os que se opõem ao regime.
Ainda não é possível analisar como será a organização futura desses organismos e sua coordenação com o exército regular.

Por enquanto, as milícias chavistas são apenas um grupo relativamente mal organizado de «jagunços» armados com rifles russos, mas se a influência do regime islâmico iraniano continuar, então não é de excluir que a Venezuela passe para uma fase mais próxima da realidade iraniana.

O regime de Teerã, copiou de forma quase exata a organização militar nazista, criando um segundo exército de apoiantes fanáticos, que pelo seu fanatismo foram sendo escolhidos para formar uma elite militar.
Como aconteceu na Alemanha nazista, também no Irã, a Guarda da Revolução passou de um movimento politico armado, para uma força de elite, que recebia os armamentos mais sofisticados e mais poderosos da Alemanha,

É isso que acontece no Irã de Ahmadinejad, onde os Guardas da Revolução rivalizam com o exército quando se trata de mostrar suas últimas armas.
O armamento que a nova guarda revolucionária de Chavez receber no futuro, vai ser o melhor termômetro para medir a deriva de Chavez para a instituição de uma ditadura cruel na fronteira norte do Brasil.

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Este texto é da autoria de Luis Carlos Gomes e foi publicado em 16.04.2010. 


AS MILÍCIAS DE CHÁVEZ

Chávez anuncia más expropiaciones y creación de milicias
  
Cash24Horas 

Lunes, 04 de Octubre de 2010 12:30 

El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, anunció Que profundizará su revolución socialista, luego de sufrir un fuerte revés hace ocho días en las elecciones legislativas del país, al no alcanzar los dos tercios de los escaños en la Asamblea Nacional. Además de impulsar nuevas estatizaciones y avances sobre el sector privado, entre los planes del mandatario se encuentra la militarización de grupos civiles partidarios del gobierno, a los que llama Milicia Bolivarian

En su tradicional programa dominical Aló Presidente , Chávez reveló que nacionalizó un grupo de estancias y miles de cabezas de ganado de la filial local de la firma británica Vestey, además de una agropecuaria.

Minutos antes, el mandatario socialista había adelantado que preparaba una nueva ofensiva de recuperación de tierras. "No debe quedar ni un hueso sano del viejo latifundio. Latifundio que haya latifundio que vamos a tomar para convertir a Venezuela en una potencia agrícola", advirtió.

Chávez ha prometido en reiteradas oportunidades acabar con los latifundios y ha advertido que expropiará las tierras que las autoridades consideren clave para el abastecimiento nacional o que estén produciendo por debajo de su capacidad.

Los productores agropecuarios privados consideran que el control hunde la productividad del campo venezolano, ya que los ajustes llegan tarde y no cubren el aumento de costos, lo que impulsa los precios y propicia situaciones de desabastecimiento.

Los alimentos son el segmento que más presiona al índice nacional de precios al consumidor (INPC), que acumula un alza de casi 20% en los ocho primeros meses del año, pese a que el país está inmerso en una prolongada recesión. "Vamos con todo: el INTI, la fuerza armada, los frentes campesinos, todos unidos para rescatar hasta el último latifundio en Venezuela", expresó el promotor del llamado "socialismo del siglo XXI".

Chávez declaró en 2004 la "guerra al latifundio" y la tierra ociosa en el marco de una "revolución agraria" con la que promete ceder a los campesinos pobres lotes de terrenos para que los cultiven.

Chávez también exigió ayer a la fuerza armada acelerar la conformación de las milicias territoriales y ordenó que éstas estén armadas. "Hay que acelerar la conformación de las milicias territoriales. Y claro que tienen que estar armadas. ¿Quién ha visto una milicia sin armas? Eso es una ridiculez, la milicia desarmada", expresó Chávez, que se quejó de que no se ha avanzado en la creación de las milicias territoriales pese a que están contempladas en la ley de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB).

La Milicia Bolivariana fue creada en 2005 por decreto presidencial y está conformada por la milicia territorial, definida como el "pueblo en armas", y los "cuerpos combatientes", integrado por miembros de instituciones públicas, universidades o empresas, como la estatal Pdvsa.

En los comicios del 26 de septiembre, el gobernante Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) fracasó en su intento de conservar las dos terceras partes del hemiciclo, que le permiten aprobar leyes y designar poderes del Estado sin necesidad de negociar con otras fuerzas.

El chavismo mantendrá esa ventaja hasta el 5 de enero próximo, cuando ingresen en la Asamblea 65 opositores y el oficialismo sólo retenga 97 asientos. Hasta entonces, el partido gobernante intentará sancionar la mayor cantidad de leyes que permitan consolidar el proyecto socialista de Chávez.


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