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sábado, 28 de maio de 2011

A CORTE SUPREMA DE JUSTIÇA DA COLÔMBIA AGE CONTRA A COLÔMBIA. Decisão de anular dados dos computadores de Reyes como provas faz pensar que juízes são cavalos de Tróia controlados por governos estrangeiros.

Explosivo auto inibitório

Eduardo Mackenzie 
28 Maio 2011
Um governo na sombra que opera acima do governo visível, e que solapadamente leva o país à dependência de uma tirania estrangeira.

Os nove magistrados da Corte Suprema de Justiça (CSJ) que declararam "ilegal" a documentação confiscada no acampamento equatoriano de "Raúl Reyes", pretendem destruir a prova mais contundente que o Estado colombiano tem sobre a amplitude e periculosidade da atividade das FARC.

Com seu auto inibitório eles pretendem desbaratar as investigações em curso, e as futuras, sobre a guerra subversiva (militar e política) que as FARC adiantam contra o Estado e contra a sociedade colombiana. Pretendem apagar as atuações ilegais dos presidentes Chávez e Correa a favor dessa organização narco-terrorista, reveladas pelo abatido "Reyes" em seus arquivos eletrônicos.

Procuram criar uma base artificial para a reabilitação de gente questionada como Wilson Borja e Piedad Córdoba e outros delinqüentes das FARC. A suspensão do processo no Chile contra o comunista Manuel Olate, pedido por Bogotá por seus vínculos com as FARC, é apenas um primeiro efeito externo da absurda medida.

Esses magistrados querem apagar do âmbito judiciário toda marca do alcance das operações das FARC, da perversidade de suas ações e, sobretudo, de sua infiltração na sociedade colombiana. As vítimas das FARC, os que estão e os que foram seqüestrados por elas, e as famílias dos que morreram ou foram feridos, mutilados e extorquidos pelas FARC, não esquecerão nunca o que acabam de fazer esses nove magistrados.

Ao questionar a Operação Fênix, um ato de legítima defesa da Colômbia, respaldado na legislação internacional vigente, os nove cruzaram uma linha que nenhum colombiano, salvo os membros das FARC, havia ousado cruzar.

O presidente da CSJ diz que o auto não questiona a incursão militar em Sucumbios, porém que as provas recolhidas lá são ilegais. E os outros assinantes do auto não sabem agora como sair dessa contradição. O pretexto de que na Colômbia, ao recolher essa provas violou um pretendido "tratado de cooperação judicial" entre Colômbia e Equador, é fraca. Esse "tratado" nunca foi respeitado por Quito, sobretudo quando os interesses das FARC estavam pelo meio.

Os nove se comportaram, por isso, como rábulas de dois regimes detestáveis, inimigos da Colômbia, o de Chávez e o de Correa, e como instigadores de fato de futuros litígios internacionais contra a Colômbia, cuja forma final ninguém poderá predizer. A responsabilidade do que ocorra nesse campo recairá sobre os nove.

Os alcances anti-colombianos do absurdo auto inibitório são enormes. Chávez e Correa sonhavam em dar um golpe brutal em nosso país mas isso havia sido impossível até agora. A situação mudou. A Colômbia agora está exposta a qualquer aventura. A estratégia do cavalo de Tróia está dando resultados espetaculares.

Por uma combinação muito especial, que algum dia o país descobrirá, essa gente e as FARC obtiveram um formidável presente judicial. E, o pior: conseguiram isso ao mesmo tempo em que conseguiam a neutralidade do governo de Juan Manuel Santos. Este, que diz estar "respirando na nuca" de Alfonso Cano, recebeu a notícia do explosivo auto inibitório sem se impressionar.

O novo golpe da CSJ contra a segurança e a estabilidade nacional não tira o sono de nenhum membro do governo atual. O qual mostra uma certa miopia, pois o estertor dessa decisão poderia chegar até o presidente Santos mesmo, que fez parte, como ministro da Defesa nessa época, da cadeia de comando da incursão no Equador.

Este episódio deixa outra impressão desagradável: que os nove operaram com critério político inspirados pela agenda de terceiros países, onde a justiça foi transformada em instrumento de perseguição política e de luta revolucionária.

O grupo que dirige a CSJ é o mesmo que violou a Constituição colombiana ao retirar de fato ao presidente Álvaro Uribe o poder de nomear o Fiscal Geral. Ante a impotência dos poderes públicos para bloquear essa grave deriva, a claque prossegue seu trabalho: desmontar, capítulo após capítulo nosso sistema político, pois este, parece, é um obstáculo à realização da justiça "social".

Com o triste episódio do auto inibitório o país constata, mais uma vez, que um organismo de justiça substituiu à justiça, e que esse organismo não eleito por ninguém exibe pretensões que vão além do que um colombiano pode tolerar: um governo na sombra que opera acima do governo visível, e que solapadamente leva o país à dependência de uma tirania estrangeira.

Esses esforços arteiros, se as maiorias colombianas não os desbaratarem mediante uma mobilização maciça e permanente de repúdio a tais engendros, acabarão em algo terrível: em uma ditadura castrista em nosso solo ou em uma guerra civil, pois a Colômbia não se deixará levar a essa catástrofe sem reagir e sem organizar sua resistência acorrendo a todos os meios possíveis.

Tradução: Graça Salgueiro

http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/comunismo/12116-explosivo-auto-inibitorio.html

Comento:

Esses fatos, comentados por Eduardo Mackensie e também pela própria Graça Salgueiro em seu blog Notalatina e no site Mídia Sem Máscara, são de uma imensa gravidade e motivo de muita preocupação.

O governo de Uribe combateu com firmeza as Farc, grupo considerado terrorista na Europa e pelos Estados Unidos. De fato, há muito as Farc perderam a sua razão de ser, uma vez que a Colômbia é uma democracia. Talvez, há 50 anos, quando surgiram, as Farc ainda tivessem algum sentido, embora, como no Brasil, a luta armada nunca tenha servido para combater a ditadura, e, sim, para tentar derrubar o governo -ditadura ou não- para implantar uma ditadura comunista.

Esse projeto nunca foi realmente abandonado, tendo renascido após o fim da União Soviética e a queda do Muro de Berlim. Surgiu aqui na América Latina o Foro de São Paulo, criado no início dos anos 90 por iniciativa de Fidel Castro e Luis Inácio Lula da Silva. Há reuniões demais noticiadas pela imprensa e atas em PDF guardadas e informações até no site do PT para que possam desmentir as reais intenções do tal Foro.

Uma trama de partidos e movimentos, acima dos povos e nações e governos, para viabilizar a implantação do socialismo na América Latina.
Cada grupo apoio o outro e vão agindo em mutirões. Basta observar a movimentação de dinheiro entre países e as épocas eleitorais. Para financiar pesquisas, comprar políticos e pagar os custos eleitorais.

O governo Uribe combateu duramente as Farc reduzidas hoje a seis ou sete mil bandoleiros que escravizam índios e produtores ruarais e mantém campos de concentração na selva amazônica onde mantém dezenas de presos para chantagens, extorsões e propaganda.

A destruição do acampamento de Raul Reyes -em território do Equador!- de onde partiam ataques à Colômbia, que foi tão criticado pela esquerda latinoamericana e pelos sócios das Farc no Foro, permitiu a captura de computadores co informações vitais para a segurança da Colômbia.

E os tais computadores estavam fazendo um enorme estrago entre os aliados dos terroristas.

Mas a podridão revolucionária deve estar muito bem entranhada na Colômbia, ao ponto de juízes da mais alta corte terem tomado uma decisão dessa natureza como a comentada por Mackensie.

A anulação das informações deixa as Farc livres para agir, matar, extorquir, sequestrar e, ainda, pleitear a categoria de grupo beligerante, conforme advogava o assessor de Lula Marco Aurélio Garcia.

Ocorre que as Farc não são um grupo beligerante. Não há clima de guerra civil. A Colombia tem 45 milhões de habitantes e é uma democracia. As Farc contam não com o apoio do povo colombiano, mas dos inimigos reais da Colombia livre,  os amigos de Hugo Chávez e Fidel Castro.

Estes é que enfiaram na Colômbia o Cavalo de Tróia que ora aparece trotando na suprema corte. Que os colombianos saibam lidar com isso, pois até o próprio presidente Santos, que ajudou Uribe na tarefa de combater as Farc agora quer vê-las como força política. Uma verdadeira vergonha!








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