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domingo, 29 de maio de 2011

A CRIANÇA SEM SEXO DO CANADÁ. Os pais, moderninhos de esquerda, criam uma criança como se fosse uma "coisa" e não contam se é homem ou mulher. Você faria isso a um filho seu?

Sou daqueles que acreditam que o Estado não deve ficar interferindo na vida familiar. Mesmo diante do caso que vocês lerão agora, ainda acho que apenas os pais são os responsáveis pelos seus filhos.

Contudo, a experiência radical que um casal está fazendo no Canadá é chocante, não pelo amor que eles (acham) que estão dando à criança, mas, creio, pela falta de amor que demonstram em não tratá-la como ela é.

Se ela nasceu homem, deve ser tratada como menino, normalmente. Se nasceu mulher, deve ser tratada como menina. Sem exageros, é claro. Mas homem é homem e mulher é mulher.

Com o tempo, se for o caso, alterações comportamentais poderão ser observadas e a criança, crescida, tomará o seu caminho. Na maior parte das vezes, provavelmente, o menino será homem e a menina mulher. Existirão casos de ambiguidade, de desconforto com o próprio sexo? Sim, sabemos que isso acontece.

Mas não é a regra da Natureza. Na Natureza, de modo geral, há machos e fêmeas. Os pais deveriam deixar seguir o curso natural das coisas, e não tranformar a criança em uma coisa assexuada e indefinida. Nas línguas há designativos de masculino e feminino. No latim e no alemão há o neutro, mas o neutro é apenas para coisas. Um filho nunca, jamais, deveria ser considerado uma coisa com a qual se experimenta.

Uma criança indefinida poderia, talvez, ser criada em uma família estranha, meio isolada do meio social. Como essa criança se comportará em termos de sociabilidade em uma escola? Vão chamá-la de ele ou ela? E a "coisa" vai querer saber por quê.

Creio que pessoas que fazem experiências com pessoas são profundamente fascistas. Os nazistas experimentavam com seres vivos, para testar suas ideias. Não vejo nenhuma diferença entre isso e a forma como os pais canadenses estão tratando da "coisa". Acho que, antes de serem progressistas e modernos e de esquerda, são infatilóides afastados da realidade biológica, cultural e social.

Experimentar com pessoas é demonstrar absoluto desprezo por elas, não amá-las. Eles podem dizer que amam a criança, mas no fundo amam apenas à sua visão de mundo e à sua ideologia. Amam apenas a seus próprios umbigos. São infantis e imaturos.

Como será que fazem quando estão entre quatro paredes? Sei lá, isso é problema deles, não é mesmo? Mas creio que o marido é o marido, e a mulher a mulher. Embora, claro, eu saiba que ela poderia ser ele e ele ela. Ela sendo ele, no fim das contas, apenas seria um depósito de semen e criadouro de criança. Sei lá. Mas já não seria muito comum.

Em todo caso, isso não é problema meu e nem nosso aqui. Eles que façam lá o que quiserem fechados em seu quarto. O estranho é fazerem segredo sobre se a criança é do sexo masculino ou do sexo feminino, como se essa fosse apenas uma questão de raiz cultural. Não é. Basta observar os animais. Quem estudou um pouquinho de comportamento animal (Etologia) ou leu livros do grande pesquisador austríaco Konrad Lorenz sabe do que estou falando.

CHILDREN OF EUGENE SMITH (Photo by Eugene Smith)





































Imaturidade dos pais. Excesso de egoísmo nessa aparente demonstração de amor e afeto. Estão testando ideias radicais em uma criança. Acho isso um absurdo. Estão roubando uma infância normal em nome de um experimento. Isso, sim, poderá deixar marcas profundas na criança quando for maior. O que meus pais fizeram comigo?

Questionado, o pai responde: “se você quer realmente conhecer alguém, você não pergunta o que há entre suas pernas.” E o que isso tem a ver com a infância? Acho que pais assim não têm a menor noção da existência do comportamento mimético e de como é importante uma referência paterna ou materna. Ou será que os pais também não se definem?  

Contei a história de Storm , é o nome da criança,  a minha filha, uma linda menina de 17 anos de idade. E depois perguntei: O que você faria se eu tivesse criado você assim?

Sem as complicações ideológicas e sem os vícios politicamente corretos, ela, longe desse esquerdismo emburrecedor, ela me olhou longamente e disse: “Se você tivesse feito isso comigo, eu matava você.”

Essa era a resposta que esperava de minha filha. Para mim, ela nunca foi uma "coisa".

PS. Será que esses pais andaram assessorando o nosso MEC para a cartilha kit-gay? 

Leiam agora com atenção o texto escrito por Albert Mohler e traduzido por Julio Severo.

O mito do bebê sem sexo

Albert Mohler 

29 Maio 2011

O que não surpreende ninguém é que esses próprios pais se classificam como esquerdistas políticos e ideológicos.

(AlbertMohler.com/Notícias Pró-Família) -

No século XIX, o povo britânico ficou conhecendo um conto de fadas sobre "bebês d'água" por meio de um conto escrito pelo Rev. Charles Kingsley. Os bebês d'água entraram para o folclore, e gerações de crianças britânicas imaginavam os bebês d'água e seu conto.

Agora, diretamente do Canadá vem outra estranha história, mas esta não é um conto de fadas. Um pai e uma mãe do Canadá provocaram uma polêmica incontrolável por causa de sua determinação de criar seu terceiro filho como um bebê "sem sexo".

Conforme diz em sua reportagem o jornalista Jayme Poisson: "Os vizinhos sabem que [Kathy] Witterick e seu marido, David Stocker, estão criando um bebê sem sexo. Mas eles não fingem entender isso".

Veja bem, os vizinhos poderiam interpretar literalmente as palavras desse pai e mãe, mas a própria ideia de um bebê sem sexo é ridícula. Esse não é um bebê com um órgão sexual ambíguo, um defeito que ocorre numa percentagem muito pequena dos nascimentos. Os pais admitem que esse bebê tem um sexo biológico claro, mas não querem que o sexo biológico se torne a identidade da criança. Eles querem que a criança faça essa determinação numa data mais tarde.

O que não surpreende ninguém é que esses próprios pais se classificam como esquerdistas políticos e ideológicos. Seus dois filhos mais velhos são ambos meninos, mas os pais incentivam os meninos a se comportar e se vestir sem seguir normas. Tanto assim que o jornalista nos informa que muitos que os vêem presumem que sejam meninas.

O novo bebê, chamado Storm (que em inglês significa Tempestade Violenta), é vestido e apresentado de um modo que não deixa claro seu sexo. Só os pais, os dois meninos mais velhos e um amigo íntimo da família sabem a verdade sobre o sexo biológico da criança.

Conforme diz Poisson em sua reportagem:

"Quando o bebê nasce, até mesmo as pessoas que amam mais você e conhecem você intimamente, as primeira pergunta que fazem é 'É menina ou menino?'" diz Witterick, ajudando Storm a pular, vestido numa roupa de paraquedista de lã vermelha, em seu colo na mesa da cozinha."Se você realmente quer conhecer alguém, você não pergunta o que há entre suas pernas", diz Stocker.

Pois bem, o que você realmente pergunta - não no modo curto e grosso que o sr. Stoker usou, mas no modo virtualmente universal que as pessoas perguntam acerca de um bebê: É menino ou menina?

A polêmica envolvendo Storm é um sinal dos nossos tempos. Nossa rebelião contra o Criador chegou agora ao ponto em que negaremos o fato de que nossa identidade não é só nosso próprio projeto pessoal, mas é acima de tudo estabelecida na intenção do Criador - e parte dessa intenção é o fato de que somos macho ou fêmea.

Os pais de Storm claramente crêem que nossa identidade pessoal é nosso próprio projeto pessoal. Eles lamentam até o fato de que os pais tomam tantas decisões por seus filhos. "É repulsivo", diz Stoker.

Veja bem, a decisão sobre sexo não é algo que os pais fazem. É algo que Deus faz. Nesse ponto, a cosmovisão cristã e a cosmovisão secular se chocam. Apesar disso, a realidade objetiva do sexo da criança acabará se tornando uma questão pública, independente das intenções dos pais. Como até eles reconhecem, em algum momento no futuro, decisões sobre coisas tais como qual banheiro a criança usará forçarão a pergunta.

A questão importante em jogo nesta controvérsia é a realidade objetiva do sexo. Aliás, somos o que nossos órgãos sexuais nos dizem que somos. Não porque sejamos genitalmente determinados, mas porque fomos criados por um Deus santo, cujos planos e propósitos para nós são, inescapavelmente, ligados ao nosso sexo.

O sexo não é meramente uma realidade que a sociedade inventou. Quando a Convenção Batista do Sul modificou sua confissão de fé, A Fé e a Mensagem Batista, em 2000, acrescentou uma linguagem que definiu sexo como "parte da bondade da criação de Deus".

Alguns observadores ficaram pensando no motivo por que essa linguagem é importante.

Agora você já sabe. 

Publicado com a permissão de AlbertMohler.com 
Tradução: Julio Severo
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com 

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