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quinta-feira, 30 de junho de 2011

EDUCAÇÃO NA SUÉCIA: MENINAS NÃO PODEM SER GENTIS, E MENINOS NÃO DEVEM SER VIRIS. A "construção" de crianças como objetos.

Recentemente publiquei um texto sobre uma experiência que está sendo feita por um casal canadense de criar uma criança (não se sabe se menino ou menina) sem a definição do sexo. Isto é, se é menino não é chamado de João, mas de criança; se é menina não será chamada de Maria, mas criança.

Acho, sinceramente, que essa gente é doente. Quem tem animais em casa ou já morou no sítio, na zona rural, sabe que as crias logo definem seus papéis, não apenas por imitação, mas por definição genética. As pessoas como os pais canadenses, que acham que tudo nasce da cultura, desculpem os que acreditam nisso, mas são umas bestas quadradas. Tenho um filho e uma filha. Não gelatinas indefinidas. Não coisas indeterminadas, como se se tratasse de neutro latino ou germânico. 

Na Suécia, um país lindo, sempre chegados a uma experiências estranhas. Não à toa por ali até meados dos anos 70 ainda o Estado Sueco promovia, oficialmente, políticas de Eugenia, isto é, purificação da raça. Nós sempre aprendemos que certas experiências não devem ser feitas em humanos, por uma questão de ética (regras que sempre foram desrespeitadas nas prisões e laboratórios da Alemanha Nazista e da União Soviética, e nas prisões de Cuba).

Eu me recusaria a sequer pensar em tratar uma criança como um neutro, uma coisa indefinida. Uma coisa é tratar uma criança com seus limites, seus sonhos, sua inexperiência, sua inocência. Outra é achar que ela não pode ter uma identidade desde cedo. Já contei aqui e repito. Perguntei à minha filha de 17 anos o que ela acharia se eu a submetesse a um regime desse tipo desde cedo. A resposta mais que óbvia: "eu matava você".

Só idiotas que desconhecem as implicações genéticas e culturais podem achar que uma pessoa pode ser tratada como um objeto, um ser assexuado, sem identidade, sem referência.

Talvez eu seja de outro tempo e não tenha mais paciência.

Leiam o texto abaixo e reflitam sobre o que estão fazendo com as crianças na Suécia. Posso até estar errado.


PRÉ-ESCOLA DA SUÉCIA PROÍBE QUE CRIANÇAS SEJAM TRATADAS COMO MENINOS E MENINAS


THADDEUS BAKLINSKI

28 JUNHO 2011

Não há livros infantis tradicionais como Branca de Neve, Cinderela ou os contos de fadas clássicos, disse Rajalin. Em vez disso, as prateleiras têm livros que lidam com duplas homossexuais, mães solteiras, filhos adotados e obras sobre "maneiras modernas de brincar".


FOTO: VER ABAIXO *
 ESTOCOLMO, Suécia, 27 junho de 2011 (Notícias Pró-Família) - Em conformidade com um currículo escolar nacional que busca combater a "estereotipação" dos papéis sexuais, uma pré-escola do distrito de Sodermalm da cidade de Estocolmo incorporou uma pedagogia sexualmente neutra que elimina completamente todas as referências ao sexo masculino e feminino.

Os professores e funcionários da pré-escola "Egalia" evitam usar palavras como "ele" ou "ela" e em vez disso se dirigem aos mais de 30 meninos e meninas, de idades variando entre 1 e 6 anos, como "amigos".

"A sociedade espera que as meninas sejam garotinhas gentis e elegantes, e que os meninos sejam viris, duros e expansivos", Jenny Johnsson, uma professora de 31 anos na escola que é sustentada por impostos dos trabalhadores suecos, disse para o jornal Daily Mail. "Egalia lhes dá uma oportunidade fantástica de ser quem quer que eles queiram ser".

A diretora Lotta Rajalin disse para a Associated Press que a escola contratou um "pedagogo de diversidade sexual" para ajudar os professores e funcionários a remover as referências masculinas e femininas na linguagem e conduta, indo ao ponto de garantir que os jogos infantis de blocos Lego e outros brinquedos de montagem sejam mantidos próximos aos brinquedos de utensílios de cozinha a fim de evitar que algum papel sexual tenha preferência.

Os pronomes suecos "han" e "hon" (ele e ela), por exemplo, foram substituídos na escola pela palavra sexualmente neutra "hen", um termo inventado que não existe em sueco, mas é amplamente usado pelas feministas e homossexuais.

"Nós usamos a palavra 'Hen' por exemplo, quando um médico, policial, eletricista ou encanador, etc., está vindo à pré-escola", disse Rajalin. "Nós não sabemos se é ele ou ela. Por isso, dizemos: 'Hen está vindo aqui lá pelas 14h'.

Então as crianças poderão imaginar tanto um homem quanto uma mulher. Isso amplia a perspectiva delas".

Além disso, não há livros infantis tradicionais como Branca de Neve, Cinderela ou os contos de fadas clássicos, disse Rajalin. Em vez disso, as prateleiras têm livros que lidam com duplas homossexuais, mães solteiras, filhos adotados e obras sobre "maneiras modernas de brincar".

"Um exemplo concreto poderia ser quando as meninas estão brincando de casinha e o papel de mãe já foi pego por uma e elas começam a disputar", disse Rajalin. "Então sugerimos duas ou três mães e assim por diante".

Contudo, nem todos os pais suecos estão apoiando a agenda de seu país que está eliminando os papéis sexuais.

"Diferentes papéis sexuais não são problemáticos enquanto têm valor igual", Tanja Bergkvist disse para a Associated Press, denunciando o que ela chamou de "loucura da diversidade sexual" na Suécia.

Bergkvist comentou que aqueles que estão promovendo a igualdade entre os sexos com iniciativas que demolem os papéis sexuais "dizem que há uma hierarquia onde tudo o que os meninos fazem recebe importância mais elevada, mas fico pensando: quem é que decide o que é que tem valor mais elevado? Por que há um valor mais elevado em brincar com carros?"

Bergkvist, que é uma crítica eloquente da promoção que o Estado faz de uma estrutura sexualmente neutra nas escolas e de ambientes acadêmicos focados em estudos de diversidade sexual, comentou em seu blog como exemplo da "loucura da diversidade sexual" no país que o Conselho de Ciências da Suécia, que é sustentado pelo governo, deu uma verba de 80 mil dólares para bolsas de estudos de pós-doutorado para pesquisas no "trompete como símbolo de diversidade sexual".

Texto reproduzido do site Mídia Sem Máscara:

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