Pesquisar este blog

terça-feira, 5 de julho de 2011

APÓS A CAMAREIRA DE NOVA YORK, AGORA STRAUSS-KAHN ENFRENTA AMIGA DA FAMÍLIA. A jornalista Tristane Banon o acusa de tentativa de estupro, em 2003, durante uma entrevista.

TRISTANE BANON, AMIGA DA FAMÍLIA  (Imagem: AFP)
Enquanto do lado de cá do Atlântico as coisas começam a ficar boas para o ex-presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, do outro lado há sinais de tempestade. 

Depois que a polícia de Nova York e a Promotoria descobriram que a camareira Nafissatou Daillo, que o denunciou por estupro, não passava de uma golpista mal-intencionada, agora é a vez de DSK enfrentar uma jovem amiga de sua família, a jornalista e escritora francesa, Tristane Banon.

Kahn, que era um forte candidato do Partido Socialista à disputa da Presidência, volta para a França tendo que responder a tal acusação. 

Banon, agora com 32 anos, entrou com uma queixa por tentativa de estupro contra Dominique Strauss-Kahn, fato que teria acontecido, segundo ela, durante uma entrevista, em 2003. 

Tristane contou o fato para a sua mãe, à época, mas esta, amiga de Dominique e também membro do Partido Socialista francês achou melhor a filha passar uma borracha na história. 

Pelo que se vê, na França, como aqui, a esquerda também é unida. O partido vale mais que qualquer outra coisa. O velho senhor tentou estuprar a sua filha? Mas foi? Oh! É do partido? Deixa prá lá, pode atrapalhar as eleições, etc, etc... Blá, blá, blá. 

A integridade moral da filha que se dane. Gente mesquinha.

Pois agora Tristane disse à imprensa que não aguentou mais ficar com essa história parada no meio do caminho. Ela vai em frente. Sabe-se lá se isso poderá atrapalhar os planos de Dominique de, voltando à França, candidatar-se à Presidência.

Há um certo apoio da Opinião Pública a ele, pois muita gente achava a história da camareira parte de uma conspiração contra Dominique. Mas haverá um limite para essa tolerância? Será que a denúncia de Tristane será agora a gota d´água?

"Apresentei queixa agora, oito anos depois, porque não suporto mais ver as pessoas a chamarem-me mentirosa por falar sobre o que ele me tentou fazer e não avançar para tribunal", explicou a jornalista. 

Os próximos meses nos mostrarão isso.




Informations/ Le Figaro



• Pourquoi une plainte aujourd'hui

L'autre question à laquelle Tristane Banon risque de souvent se heurter, c'est celle du lien entre l'affaire du Sofitel de New York et son propre revirement quant à la décision de porter plainte. Depuis le début de l'affaire DSK-Diallo, l'avocat de Tristane Banon s'échine à distinguer les deux dossiers, assurant que la Française ne veut pas interférer avec le calendrier judiciaire new-yorkais, tout en refusant de préciser s'il est en relation avec les défenseurs de DSK. Pourquoi dès lors choisir de porter plainte maintenant ? «Depuis le 14 mai, on décide de ce que veut dire mon silence, on interprète chaque mot de mon avocat sans même l'écouter», répond l'intéressée dans L'Express. «Je n'en peux plus d'entendre dire que je suis une menteuse du fait que je ne dépose pas plainte». La perspective de voir DSK éventuellement échapper à un procès aux États-Unis a-t-elle influencé sa décision ? La Française assure que non, qu'elle avait fait son choix à la mi-juin, soit avant les derniers rebondissements outre-Atlantique. Reste que «voir Strauss-Kahn libre, dîner dans un restaurant de luxe entre amis» la rend de son propre aveu «malade».

• Agression sexuelle ou tentative de viol

La distinction est importante : en cas d'agression sexuelle, le délai de prescription (3 ans) serait aujourd'hui dépassé. S'il s'agit d'une tentative de viol, il est porté à 10 ans. À ce sujet, Tristane Banon assure que lorsqu'elle a pour la première fois publiquement évoqué les faits, dans une émission de Thierry Ardisson en 2007, elle n'est pas entrée «dans les détails glauques». Dans L'Express, elle décrit des «doigts dans (sa) bouche», des «mains dans (la) culotte après m'avoir fait sauter le jean et le soutien-gorge», et une bagarre de plusieurs minutes au sol : «Quand j'ai compris qu'il voulait vraiment me violer, je me suis mise à lui donner des coups de pied». Et de conclure : «Je ne souhaite qu'une chose, qu'il revienne en France avec sa présomption d'innocence pour que l'on aille devant un tribunal».




Nenhum comentário:

Postar um comentário