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quarta-feira, 6 de julho de 2011

APÓS OITO ANOS DE UM FALATÓRIO INSUPORTÁVEL O BRASIL DESCOBRE QUE TEM PROBLEMAS A RESOLVER PARA FAZER A COPA..

Há anos, há pelos menos oito anos, todos percebemos que a estabilidade econômica criada pelo Plano Real criou oportunidades e aumentou o número de pessoas com maior capacidade de gastos. Isso estimulou o comercio, a indústria em geral, especialmente a automobilística e as operações aéreas. E o que foi feito para evitar os problemas imensos das rodovias federais e o estrangulamento dos maiores aeroportos do País?. Nada. Absolutamente nada. Só discurso e demagogia. 

A prova de que nada foi feito é que agora, às vésperas da Copa do Mundo, parece que as autoridades, e mesmo a imprensa (que anda meio preguiçosa), estão descobrindo que não temos estradas, hotéis, estádios e aeroportos. Isto é, itens importantes de infraestrutura para que as coisas possam acontecer com um mínimo de ordem e dignidade geral.

Como não dá para fazer as coisas do modo certo, com os prazos licitatórios, etc, criou-se um atalho, pelo uso do jeitinho brasileiro, por meio da MP que altera a Lei de Licitações, com o RDC – Regime Diferenciado de Licitações. 


Isso vai permitir apressar o processo de construções e reformas da obras necessárias, mas o método está sob criticas, pois será o equivalente a um vôo no escuro sem instrumentos.


Certamente serão criadas oportunidades para desmandos e corrupção. Se com a Lei de Licitações isso já ocorre, imaginem com ela sendo afrouxada.

O senhor e a senhora poderá até achar bom se, por acaso, os aeroportos ficarem mais modernos e rápidos, mas isso poderá ter um custo que será pago pelo seu bolso, pois não se iludam, não há almoço grátis.
E o Senado agora quer aumentar o tamanho da festa, pois a MP estava prevendo apenas os estádios e obras ligadas ao esporte. 


Pretende-se que as obras em aeroportos também fiquem com vigilância afrouxada. Logo vão querer ampliar para reformas de estradas, pinturas de guias, coleta de lixo, ampliação de linhas de ônibus e metrô.


Em suma, tudo será de início secreto.

A única coisa mais detalhada, ao final, para nós pagarmos, será o tamanho da conta.
E a oposição concorda, e a imprensa finge que não existem questões a propor.

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