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sábado, 16 de julho de 2011

O CÂNCER DE CHÁVEZ. ENTRE SÃO PAULO E HAVANA,O BOLIVARIANO PREFERIU, É CLARO, A DITADURA. Ditadores não gostam de prestar contas a ninguém. Em Havana ninguém dará um pio e a imprensa não publicará informações vazadas.

O ditador da Venezuela, Hugo Chávez, recebeu convite do governo brasileiro para tratar seu câncer em São Paulo, no mesmo hospital onde Dilma Rousseff foi tratada.

Inicialmente pareceu aceitar. Na sexta-feira o chanceler bolivariano Nicolás Maduro esteve em SP e conversou com médicos do Sírio Libanês, de várias especialidades.

Hoje Chávez anunciou que deixa provisoriamente a Venezuela para tratar-se em Cuba. Receberá quimioterapia na capital cubana.
   
Para viajar a Assembleia Nacional aprovou hoje à tarde autorização para que se ausente. Falando à nação, CHávez disse que delegou parte de seus poderes ao vice Elias Jaua e ao ministro do Planejamento Jorge Gioridani.

O ato mostra o quanto poder ele concentra. O vice apenas substitui-lo não basta. Ele tem medo de sofrer um golpe durante a viagem, então divide o poder.

"Farei como manda a Constituição. Delegarei algumas das decisões que eram minhas até agora para o vice-presidente Elias Jaua e Jorge Giordani", disse Hugo Chávez em reunião do conselho de ministros, transmitida por rádio e TV. "Não entregarei o governo, como querem alguns setores da oposição. Acreditem, seria o primeiro a fazê-lo, caso não tivesse a capacidade de exercer as funções de Estado. Não foi o caso nem nos piores períodos do meu pós-operatório." Esta é a primeira vez desde que chegou à presidência venezuelana, em 1999, que Chávez abre mão de algumas de suas prerrogativas.

Jaua e Giordani poderão executar dez funções que antes cabiam ao presidente. O vice-presidente poderá expropriar empresas, nomear membros do segundo escalão ministerial e de agências do governo, e alterar o orçamento de pastas do gabinete. O ministro tratará de questões orçamentárias e fiscais.

Chávez foi operado em Cuba no dia 20 de junho e voltou a Caracas a 4 de julho. Agora volta a Cuba para o que chamou segunda parte do tratamento do câncer que ele disse ser na região pélvica, mas que especialistas ainda não sabem se na próstata ou no cólon.

Em Havana, embora sem uma décimo da capacidade médica de São Paulo, um reconhecido centro de cura e tratamento, Chávez terá algo impossível em uma democracia. Silêncio. Chávez precisa de silêncio.
Não quer jornalistas bisbihotando e médicos falando.

O cemitério em que se transformou a terra de Fidel Castro é perfeita.

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