Pesquisar este blog

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ELITE, POVO E ÉTICA. A EDUCAÇÃO NÃO GARANTE A ÉTICA, CASO CONTRÁRIO A NOSSA ELITE SERIA EXEMPLO BOM PARA O POVO.

Chamo a atenção para um texto postado, hoje, por Reinaldo Azevedo em seu blog que é fundamental para separar o joio do trigo.


Ele demonstra como as elites, além de terem uma visão deturpada e negativa do povo, ainda não servem de bom exemplo para ele.


É um texto muito importante para quem está preocupado em entender o que acontece no Brasil e como são todos manipulados por discursos embromadores e falsos.


Ao final darei o link para o texto integral no próprio blog dele, mas reproduzirei alguns parágrafos, aqui, para sentirem como o texto é importante e deve ser lido mesmo com toda a atenção e responsabilidade de quem está preocupado com o estado lamentável em que se encontra, moral e eticamente, o nosso País. 
É disso que se trata.

REINALDO AZEVEDO:



Eu, um homem do povo, digo à presidente de elite: A SENHORA ESTÁ ERRADA! Os pobres não são os culpados pela falta de ética!

..."A política é a nossa única chance de civilização. Não há outra. Isso que chamo “civilização” compreende o acesso aos bens da cultura, àquilo que de melhor, humanos, conseguimos produzir. A luta pela democratização dessas conquistas é uma tarefa coletiva, um imperativo moral. A educação é o principal instrumento para compartilhar esse patrimônio. Ponto parágrafo. Leiam agora esta fala da presidente Dilma. Volto em seguida:

“Um país pode ser medido pela capacidade de atender às mães e as crianças. Se tivermos nossas crianças bem-educadas, com apoio, acolhimento e carinho, certamente teremos uma sociedade bem mais virtuosa, tanto do ponto de vista ético como no direito de cada um dos brasileiros a ter as mesmas oportunidades”.
Ela participava de uma solenidade, no Palácio do Planalto, para anunciar investimentos em educação. Está quase tudo errado nessa fala. É claro que as crianças e as mães precisam ser bem-atendidas; é claro que o esforço para eliminar a pobreza deve ser permanente, MAS É PURO PRECONCEITO, DOS MAIS DETESTÁVEIS E DOS MAIS REACIONÁRIOS, a afirmação de que a educação torna as pessoas mais éticas.
Dilma já teve de demitir cinco ministros, quatro por problemas éticos. A nenhum deles faltou educação esmerada; a nenhum deles faltaram as melhores condições para progredir e se desenvolver; a nenhum deles faltou o acesso aos bens universais da cultura; a nenhum deles faltaram as condições objetivas para uma vida digna, reta e feliz.
Corrupção, desmandos, malversação do dinheiro público, relações de compadrio… Nada disso é protagonizado pelo povo ignorante e deseducado. Ao contrário! O povo brasileiro — e, convenham, assim são os povos mundo afora — tem muito mais vergonha na cara do que suas elites. Com mais informação, com mais referências, com mais oportunidades, é bem possível que manejasse melhor o seu padrão ético, não votando em canalhas e vigaristas, por exemplo. Mas seu senso de moral é até mais severo do que o  de boa parte das pessoas com educação formal, tendentes ao relativismo.
Se os pobres brasileiros se comportassem como se comporta a elite política — na qual o PT é hoje força hegemônica —, seria impossível botar o nariz fora da porta. Uma minoria extrema dos pobres escolhe o caminho do crime — e tal escolha nada tem a ver com a pobreza. Não vou aqui abrir espaço para o “coitadismo” tão em voga no Brasil, mas eu conheço “o povo” de perto — Dilma não conhece. Ela vem daquilo que os petistas chamam “elite”. Tanto é assim que tentou instalar no país uma ditadura de esquerda para pôr a população no caminho reto; por isso queria ser a vanguarda das massas, que, naquela concepção, não chegariam sozinhas a lugar nenhum…"
LEIAM O TEXTO INTEGRAL AQUI:

Nenhum comentário:

Postar um comentário