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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A MACONHA, O CRACK E A COCAÍNA. COMO ACABAR COM A JUVENTUDE DE UM PAÍS. A cada dia as apreensões aumentam. E isso é bom ou ruim?, pergunta um amigo. Em nove notícias 253 quilos de drogas.


Por um lado o Governo Federal com a sua grandiloquência traduzida na impostação do discurso da presidente, que lê melhor do que fala de improviso. Do outro, queiram ou não, a crua realidade. E a realidade, quase sempre, é brutal. 

Apenas uma pesquisada de minutos via Google em "apreensão de drogas" ou "apreensão de crack" somamos, em setembro de 2011, em apenas dois estados, apenas nas primeiras notícias registradas, quase 200 quilos de crack e perto de 60 de cocaína. 

Uma hora de pesquisa indicaria uma soma muito, mas muito maior.

Nem levei em conta apreensões de maconha, não por desconsideração para com a droga, mas porque é a coisa mais frequente e banal. Uma pesquisa sobre maconha no noticiário do Paraná indicaria que o estado é um dos líderes em apreensões. Imaginem o que não é apreendido. Isso indica alto consumo! Maconha importada do Paraguai. Cocaína importada da Colômbia, Bolívia e Perú. 

A Cracolândia -grafo em maiúscula- para realmente atribuir a característica de um bairro àquilo que é uma das maiores vergonhas, para uma cidade como São Paulo. Mas não vou tratar agora especificamente da Cracolândia. A questão é noticiário esparso, que talvez passe desapercebido pelos leitores de jornais e sites de notícias, ou telespectadores e ouvintes de rádio.

Dilma elegeu-se com a promessa de uma guerra ao crack. Isso não passou de um item de campanha.

Desde que assumiu pouquíssimas notícias sobre recursos para, especialmente, a Polícia Federal, que é quem deve combater o contrabando e o ingresso de drogas no Brasil. E o Brasil tem fronteiras imensas!

O noticiário de hoje (21 de setembro) informa que um casal em Caraciaca tinha sete quilos de crack em casa. Era um traficante fornecedor de outros traficantes. Tinha depósitos bancários de até 200 mil reais.

Também de hoje a notícia de apreensão de cinco quilos de crack com a passageira de um ônibus que ia de Belo Horizonte a Vitória. Contou a mulher que fazia o transporte para pagar uma dívida a traficantes.

No dia 14 deste mês a polícia mineira apreendeu 50 quilos de crack, em Belo Horizonte, com dois homens, na maior apreensão do ano até agora.

No dia 9 de setembro, a polícia goiana apreendeu 257 pedras de crack no sul do Estado, sendo a maior apreensão do ano por lá. 

Em 3 de setembro a polícia de BH apreendeu 24 quilos de crack e 14 quilos de cocaína, enterrados em latas, a até 4 metros de profundidade no quintal de uma casa em Sete Lagoas, Grande BH.

Em 11 de abril a PF apreendeu 71 quilos de crack em Céu Azul, oeste do Paraná, entre Foz do Iguaçu e Cascavel. Uma quantidade equivalente a tudo o que foi apreendido em 2010 no Estado! (140 quilos).

No dia 9 de abril foram 15 quilos de cocaína.

Em 2 de setembro a PRF apreendeu 24,7 quilos de pasta de cocaína em Ibatiba, ES. 

Alguém poderia dizer: "está vendo? O governo está trabalhando e prendendo traficantes!" Não é verdade. A polícia está apreendendo, claro, por alguns motivos: há um trabalho de inteligência em alguns casos; há denúncias anônimas em outros; há sorte em algumas blitz; há o amadorismo de transportadores de drogas. Tudo isso é verdade.

Mas há a inquestionável verdade de que isso que se consegue detectar e apreender é a ponta de um gigantesco iceberg. Para cada quantidade que passa, muitas outras escapam. O apreendido é uma terrível amostra de como se consome cada vez mais droga no Brasil. E o crack assume uma posição assustadora, pois é uma droga imensamente destrutiva.

E no país dos bobos-alegres, a turma do fumacê, do queima capim, da maconha, os otários que querem a liberação das drogas "para diminuir danos". 

Reduzir o dano é combater o tráfico e botar gente na cadeia. Impedir que mais gente passe a usar maconha, uma das portas (além do álcool) para a entrada em drogas mais pesadas. Parece bonitinho falar em apoiar os viciados. Mas mais bonitinho é impedir que milhões de jovens se tornem viciados. Depois que a porteira foi arrombada...

E para isso parece não haver dinheiro. Mas para obras sem licitação da Copa...bem, isso é  outro assunto, não é senhora presidente?       

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