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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

PAIS DE FELIPE PAIVA CHORAM O FILHO MORTO NA USP. Morreu antes da PM patrulhar a universidade. Enquanto isso, os pais dos invasores choraram na delegacia porque seus filhinhos foram presos pela prática de crimes. Eles não querem a PM na USP!

PAIS DE FELIPE, ZÉLIA E OCIMAR
DIZEM QUE PAIS DOS BADERNEIROS NÃO SABEM O QUE É CHORAR
POR UM FILHO MORTO.   (FOTO BLOG REINALDO AZEVEDO)

Se a Polícia Militar já patrulhasse a USP em maio deste ano, Felipe de Ramos Paiva poderia estar vivo. Mas não patrulhava. Felipe foi assaltado no estacionamento da FEA e morto a tiros por dois bandidos.  Desde então a reitoria da instituição estabeleceu um convênio com a PM e os índicies de criminalidade caem a cada dia. Mas isso desagrada muita gente. Que tipo de gente? Quem quer usar drogas, assaltantes, vagabundos, irresponsáveis que acham melhor fazer politicagem de quinta categoria, usar a universidade (pública) como plataforma para fazer a revolução ou oposição ao Governo do Estado.

A USP tem uma "população" de 100 mil pessoas dias. Mais de 80 mil alunos, mais de 5 mil professores e 15 mil funcionários. É imensa e insegura. Precisa do patrulhamento policial preventivo.

Mas, recentemente três alunos foram detidos com maconha e um grupo de militantes acabou atacando a polícia (mais de 200 pessoas) e destruindo viaturas. Foi o episódio que detonou duas invasões: a do prédio da diretoria da FFLCH e em seguida da Reitoria. Como nada é por acaso, no ano de 2012 as eleições municipais prometem e parece que já começaram, ao menos nos campus da USP.

A militância de partidinhos insignificantes resolveu pressionar o reitor Rodas e atingir a hegemonia petista. Assim, invadiram a reitoria e proclamaram o início da revolução mundial. A reitoria solicitou reintegração de posse e a Justiça autorizou a PM a desalojar os invasores baderneiros.

E isso foi feito. Sem um arranhão 400 homens do choque retiraram os 70 invasores que tornaram o interior do prédio um chiqueiro, com muita destruição de bens, pichações e ainda encontraram galão de combustível, coquetéis molotov e caixas de rojões. Os invasores pensavam em fazer alguma festa, não? Bobo eu.

Pois é, os invasores foram levados para delegacias de Polícia para indiciamento. Então seus papais começaram a aparecer e a chorar a respeito da injustiça. Nos meus tempos de jovem, se tivesse feito algo assim, tal vandalismo, teria tomado uns  tapas na orelha, de meu pai. Outros tempos.

Agora papai e mamãe dos monstrinhos socialistas vão defender seus filhotes inocentes.

Não têm vergonha do pai e da mãe de Felipe de Ramos Paiva, morto dentro do campus por bandidos que a PM agora expulsou?

“Vi ontem uma mãe na delegacia chorando porque o filho estava preso, mas ele foi preso porque escolheu. Esses alunos, esses pais, parecem não ter noção do que é chorar por ter perdido um filho. Talvez, se tivesse policiamento, o meu Felipe não teria sido morto com um tiro na cabeça”, disse Zélia Paiva, mãe de Felipe de Ramos Paiva, aluno da Faculdade de Economia e Administração (FEA) morto em 18 de maio deste ano no estacionamento da universidade.

Zélia, dona de casa, e o marido Ocimar Florentino Paiva, projetista, são a favor do policiamento na cidade universitária. Para eles, é inconcebível um protesto que pode mascarar intenções ideológicas.

“O que ouvimos da polícia, na época do crime, é que duas quadrilhas sempre agiram livremente lá dentro (da USP). Tem que ter policiamento, é claro. Usar drogas é contra lei e tem que impedir. A USP não pode ser um lugar que atrai traficantes”, diz Ocimar, o pais de Felipe. “Nunca ninguém do sindicato ou da USP telefonou”, diz o pai do aluno morto na faculdade.




RODRIGO DE PAIVA FELIPE

NO DIA 10 DE JUNHO ESTE BLOG PUBLICOU: 


CRIME NA USP. IRLAN SANTIAGO SABE QUEM MATOU FELIPE RAMOS DE PAIVA.

Ele estava lá também, mas disse que só olhou. Quem matou foi seu comparsa que ele não entrega, por "uma questão de ética." Em Brasília, ética de menos. No crime, ética demais. 

Depois de fumar uns cigarros de maconha os dois vagabundos se encheram de coragem e foram dar um passei pela Cidade Universitária. Precisavam arranjar um jeito de levantar uma grana. Ganhar algum dinheiro rápido. Lá na Cidade Universitária é grande, escuro, tem muitas árvores, muitos carros de gente bacana, é um entra e sai de milhares de pessoas por dia, o tempo todo. 

Lá é muito bom  para assaltar e roubar. Foi por causa disso que no dia 18 de maio o estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, morreu com um tiro na cabeça, em um dos estacionamentos da universidade, na FEA. Ele reagiu ao assalto e lutou contra dois bandidos drogados e eles o mataram, ao lado de seu carro que queriam levar, um Volkswagen Santana usado e blindado que ele havia comprado para proteger-se de assaltos e bandidos armados.

De fato, segundo um dos envolvidos na morte de Felipe, que procurou a policia ontem para contar a sua parte da história, ele apenas estava lá na universidade para roubar, e disse que quem atirou e matou Felipe foi o seu comparsa. Mas o rapaz é cheio de brios e não quis contar quem é o seu comparsa, para a policia, “por uma questão de ética”.

Claro, afinal, que delinqüente seria um sujeito que sai par aí para roubar, assaltar, talvez matar um ser humano e ainda alcagueta o seu comparsa, não é mesmo? Esse é um sujeito que, tendo agora 22, em 2002 tinha 12 ou 13 anos e ouviu muita propaganda eleitoral e acreditou mesmo que essa tal de Ética ainda funciona, como temos visto por decisões do Congresso do  Governo federal e do Judiciário. Mas esse é outro assunto.

Como, segundo o delegado do caso, Irlan Graciano Santiago, 22 anos, apresentou-se espontaneamente, após o depoimento foi liberado, uma vez que é primário e tem endereço fixo. Claro. Não ficou detido ou preso, apesar da confissão feita ao lado de seu advogado. Para lembrar: Felipe Ramos de Paiva também tem endereço fixo, o cemitério, para onde foi mandado pela dupla durante o assalto.

Como a USP é um celeiro democrático, o pessoal da esquerda, que faz a revolução com o dinheiro público, é sempre contra a presença da policia para patrulhar a área gigantesca, uma vez que eles (os comunas imbecilizados) acreditam que isso é uma viol~encia remanescente do tempo da ditadura. Vocês lembram? A ditadura já havia acabado quando muitos desses imbecis nem haviam nascido.

São tontos que vivem olhando para o passado, mas pensando, olhando para o futuro, em implantar outra ditadura. Como entre uma coisa e outra não tem o que fazer, fazem a revolução na Cidade Universitária, prejudicando dezenas de milhares de jovens e de professores e de funcionários que querem trabalhar, estudar e aprender. 

O pessoal da Campanha da Maconha (e outros movimentos do fumacê) vai dizer que o crime aconteceu porque  a droga não é liberada. Se fosse, os bandidos não precisariam assaltar para ter dinheiro para os traficantes. Sei. E para comprar jeans e tênis? O dinheiro viria de onde?   O pessoal usa droga para criar coragem, fugir da realidade, sei lá, são umas bestas. E depois muitos saem por aí matando. Irlan disse que entrou no crime porque via seu filho passar fome. Claro, é mais fácil tomar dinheiro dos outros na marra, com uma arma que trabalhar duro. Trabalho cansa demais e faz suar.

A historinha é sempre no modelito preferido pelos adeptos da impunidade em relação ao crime e o famoso “pobrismo”. A família de Irlan é simples e pobre. Só a dele nesse imenso Brasil. Nunca teve emprego fixo (22 anos), tem um filho (só ele), não usa crack, segundo disse, só maconha (é seletivo) e mora na favela ao lado da USP. Mas tem muita gente, a maioria mesmo que mora lá e é pobre, e tem filhos, e não sai para matar.

Segundo matéria do JT, o pai do estudante morto, Ocimar Paiva ficou revoltado com a soltura do criminoso confesso arrependido, e espera que a policia encontre o outro e que a Justiça seja feita. O filho, Felipe, de qualquer, modo, não volta mais para casa.

É mais fácil cineastas uspianos fazerem um documentário sobre a difícil vida de Irlan que a breve vida de Felipe. O pobrismo dá sempre um bom Ibope. Ganha-se muito dinheiro explorando a pobreza no Brasil
(10 DE JUNHO)


NO DIA 19 DE MAIO ESTE BLOG PUBLICOU ESTE TEXTO SOBRE A MORTE DE FEIPE:


ASSASSINATO NA USP. ESTUDANTE MORRE COM TIRO NA CABEÇA ANTES DE ENTRAR EM CARRO BLINDADO.

Esquerdinhas brincam de lutas de classes e querem a "repressão" fora dos limites da Ilha da Fantasia.

Imaginem uma cidade com cem mil habitantes. Seria um lugar quase do tamanho de Itú, em São Paulo. Teria, necessariamente,  policiais civis e militares, uma vez que, como qualquer outra cidade, apresentaria a violência que atinge os centros urbanos no Brasil. Pois é, mas há um lugar, também em São Paulo, distante menos de 100 quilometros de Itú, por onde circulam cerca de 100 mil pessoas por dia, mas que não conta com a presença daquelas polícias. Essa ilha da fantasia é a Cidade Universitária, onde funciona a Universidade de São Paulo - USP, localizada no bairro do Butantã, na capital paulista.   

 
Foi ali que, na noite de quarta-feira, houve mais um crime. Desta vez, um crime de morte, quando o estudante Felipe Ramos de Paiva, 24 anos, tomou um tiro na cabeça, após haver lutado com um agressor ou ladrão, ainda não se sabe corretamente.


O assassino fugiu, Felipe ficou caído ao lado de seu carro blindado no estacionamento da   Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Esse crime não é o primeiro e, infelizmente, não será o último na Cidade Universitária. Centenas de estudantes daquela uiversidade questionam a falta de segurança, uma vez que a área é gigantesca, com mais de 76 milhões de metros quadrados, dezenas de edificíos distantes uns dos outros,  e com muitos bosques. Circular à noite, pela USP, é uma verdadeira aventura. 

Essa situação de insegurança se arrastaha muito tempo, pois muitos núcleos consideram que a polícia não pode circular pelo "espaço sagrado do conhecimento". A universidade é um lugar livre, ali não imperam certas normas sociais. Um belo discurso, mas a cidade universitária está cercada por São Paulo por todos os lados e isso implica todos os seus problemas. 

Geralmente o pessoal da esquerda, alunos, funcionários e professores (geralmente da área de humanas) defende essa autonomia, como se a presença de policiais dedicados ao policiamento ostensivo, prevenindo crimes pudessem ser um tipo de ofensa grave à liberdade de pesquisa e de ensino. Com isso, essa patota tem garantido manter um clima de insegurança que está, cada vez mais, irritando a maioria silenciosa. 

A USP tem mais de 80 mil alunos, os "libertários", os que devem adorar as injeções de adrenalina pelo risco idiota que todos correm, não passam de algumas centenas. Mas são articulados e contam com os trombones da mídia, sempre simpática à esquerda e contra a repressão, sempre direitista. 

Nunca analisam o "libertarismo" dos regimes de esquerda, em que os donos do poder são mais tradicionais, conservadores e ortodoxos do que rótulos de Maizena, como diria o arguto analista de Bagé, de Veríssimo. Socialista só defende a liberdade em regimes onde isso é possível. Curioso, não? 

Pois é, ainda bem que esse bando não foi ao Cemitério de Caieiras, na Grande São Paulo, para convencer aos parentes e amigos de Fábio de que sua morte representou, apenas, uma etapada das contradições capitalistas, blá, blá, blá.

A USP não é segura, não tem guarda armada, é grande demas, é erma demais em muitas partes, tem muitas favelas e pobreza à sua volta, o que pode atrair gente interessada em levantar algum troco extra, nem que, para isso tenha que dar um pipoco em alguém, como se diz em linguagem  criminal-policial-popular. Isso não quer dizer que o assassino de Fábio seja das redondezas, pode ser de longe. 

Mas na quinta-feira, em diversos sites e blogs, alunos da USP escreveram comentários sobre a excessiva facilidade de passagem pelos terrenos da universidade de vizinhos, moradores de favelas. Morar em favela não transforma ninguém em bandido, é óbvio, mas a pobreza estimula os mais ousados. E bandidos gostam de procurar barracos em favelas e seus becos exatamente porque são lugares mais difíceis para o acesso da polícia.

A ironia do caso de Fábio é que ele, estudante e trabalhador, temia tanto a insegurança de São Paulo que havia gasto suas economias para blindar um carro usado.

A "armadura" não lhe foi útil, morreu do lado de fora de sua fortaleza, ficou caído no chão de um estacionamento de uma universidade onde a polícia não pode entrar porque tem ideólogos que querem brincar de revolução.

Descanse em paz, Fábio, e que estudantes, funcionários e professores criem juízo em entendam que a presença da polícia, em termos de preventivos nada tem com a liberdade de pesquisa universitária. Apenas os traficantes de drogas e usuários que frequantam aqueles espaços é que deveriam sentir-se incomodados. Espero que eles sejam realmente a minoria.

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