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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

ASSASSINOS, AINDA SEM ROSTO, TIRARAM A PELE DA FACE E OS OLHOS DE GERALDA GUABIRABA. A polícia não sabe porque ela morreu junto à Pedra da Macumba na madrugada do dia 14 de janeiro. Seria magia negra ou uma história como a de Santa Luzia, há 1.700 anos?

Dentro de uma semana completa um mês a morte da senhora Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, aquela senhora católica, casada, mãe de dois filhos, de Mairiporã, que foi morta na Estrada de Santa Inês e que teve a pele do rosto e os olhos arrancados, cruelmente, por seus executores. 


Por que executores? Creio que dificilmente uma pessoa sozinha seria capaz de fazer tal estrago como o que vitimou a pobre senhora. O corpo de Geralda foi encontrado junto à Pedra da Macumba.

PEDRA DA MACUMBA

Uma semana após o início das investigações, a delegada Claudia Dalvia solicitou que o caso fosse posto sob segredo de Justiça; no entanto, desde então, apesar do segredo e do resguardo necessários, parece que as investigações empacaram.

As últimas informações, extra-oficiais, segundo a imprensa, davam conta de que um veículo prata, de uma ordem religiosa de Mairiporã, teria sido apreendido pela polícia para passar por uma vistoria da Polícia Técnica.

O carro poderia ser um dos dois veículos supostamente envolvidos no caso, um vez que um vídeo de segurança divulgado alguns dias após a morte de Geralda Guabiraba mostrava o seu carro trafegando entre dois veículos prata, como se fosse um séquito.

Um Celta prata, pertencente ao Recanto Santa Lourdes, local mantido pela Congregação dos Guanellianos, ordem da Igreja Católica frequentada por Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, foi encaminhado para o IC (Instituto de Criminalística) nesta quarta (01). O Diário apurou que a perícia vai buscar vestígios que possam  ligar o veículo à morte da dona de casa.

NO TERRENO DA ORDEM DOS GUANELLIANOS
HÁ UMA PEDRA GRANDE USADA PARA ORAÇÕES

SANTA LUZIA

O dia de Santa Luzia é celebrado em 13 de dezembro. Geralda Guabiraba parece haver se preparado para sair na noite de 13 de janeiro, deixando o condomínio em que morava no início da madrugada do dia 14. Às 3h20 da manhã, pelo divulgado pela imprensa, já se encontrava morta e abandonada à beira da estrada, sem a pele do rosto, sem olhos, com os braços abertos, como em cruz. Segundo depoimentos de algumas pessoas, a senhora Geralda, muito dedicada aos pobres, era devota de Santa Luzia.

O seu carro, um utilitário GM Geotracker, estava parado à beira da estrada, próximo ao corpo, com as chaves no contato. Algumas informações iniciais, em sites, diziam que a pele do rosto e os olhos estariam dentro do veículo. Isso, apenas a polícia poderá confirmar.

Afinal, a senhora Geralda foi morta por conta de algum ritual de Magia Negra conforme algumas especulações iniciais? Parece que isso foi descartado pela polícia. Teria sido uma vingança por alguma coisa? Não se sabe. Aparentemente Geralda Guabiraba ia todos os dias à Igreja e cuidava cotidianamente dos pobres.

Uma coisa muito intrigante, e que foi veiculada pelos jornais, é que uma ex-empregada da casa de Geralda e amiga dela disse à imprensa e à polícia, que ela (Geralda) havia lhe contado que estava com um problema muito grande, sério. A moça disse que Geralda chegou a dizer que, por conta do problema a moça poderia deixar até de admirá-la. E que isso envolveria o padre da paróquia.

Fico tentando imaginar o que poderia ter feito de errado ou grave uma senhora católica praticante, dedicada aos pobres, de 54 anos de idade e que ia com freqüência à Igreja. Nada me ocorre. Teria ela vergonha de alguma coisa que tivesse feito e que a envergonharia se contasse à sua amiga? Só Deus sabe.  

O padre Geraldo Ascari, responsável pela paróquia freqüentada por Geralda Guabiraba já foi ouvido duas vezes pela polícia. Para a imprensa disse que ela era muito dedicada aos pobres, que nunca havia se confessado com ele e que talvez pudesse ter sido vítima de Magia Negra, embora ele soubesse que ela não gostava disso. E que uma vez ela falou com ele que estava um pouco aflita porque seu filho jovem chegava um pouco tarde em casa, mas que tudo já havia sido resolvido.

PADRE GERALDO ASCARI, SURPRESO
COM A MORTE DE GERALDA

Diz a história que Santa Luzia era uma jovem muito bela, de uma família tradicional de Siracusa, cidade antiga Roma, lá pelos anos 300 da nossa era. Tinha muitos pretendentes, mas queria dedicar sua vida a Deus. Naquele tempo os cristãos eram muito perseguidos pelos romanos.

Perdeu o pai quando era adolescente e sua mãe Eutíquia queria que ela se casasse com um moço pagão chamado Múcio.  Luzia pediu para a mãe a sua parte na herança e distribuiu aos pobres. Isso desagradou a Múcio, que achava que era seu noivo, que a denunciou ao imperador.

IMAGEM DE SANTA LUZIA

Luzia foi arrastada até o palácio do imperador pelos soldados. Na época que aconteceram estes fatos, era comum a perseguição aos cristãos, então obrigaram a jovem Luzia a adorar falsos deuses, mas ela não se inclinou e disse: “Adoro a um só Deus verdadeiro e a ele prometi fidelidade”.

Ao proferi estas palavras, Pascácio (o imperador) irritou-se e pediu que os guardas obrigassem Luzia a servir outros deuses, porém seu corpo ficou pesado, ninguém conseguiu movê-la.

Luzia passou a noite no calabouço enquanto o imperador e seus juizes decidiam o que fazer com ela. Decidiram que Luzia merecia a fogueira, porém mais uma vez seu corpo tornou-se pesado e não se movia. Pascácio irritado clamou: “Vamos queimá-la dentro do palácio. Desta vez não quero correr riscos. Faremos uma fogueira diferente. Despejaremos em suas vestes e também ao seu redor azeite, breu e resina. Verão que bela fogueira teremos”.

Todo o esforço de Pascácio foi em vão, Deus protegeu sua filha e milagrosamente a lenha e os outros resíduos não pegaram fogo. Ao ver isto, Pascácio pediu a um de seus guardas que decapitasse Luzia. Seu corpo tombou sem vida, mas seu espírito acabava de ser entregue a Deus, que lhe conferiu a glória virtuosa do martírio. Tudo isso aconteceu no ano de 303.

Dizem também que Santa Luzia foi torturada e teve seus olhos arrancados, mas milagrosamente, Deus lhe conferiu outros olhos ainda mais belos. Por isso ela é representada segurando uma bandeja com dois olhos.

Santa Luzia não é somente invocada como protetora dos olhos no sentido físico, mas também espiritual, para que enxerguemos que Deus, sempre o mais importante e o único digno de adoração.

O DRAMA DE GERALDA

Logo que seu carro deixou seu condomínio, uma câmara de segurança mostra que passou a ser acompanhado por dois outros veículos de cor prata, um à frente, outro atrás. Ao sair de casa Geralda deixou documentos, celular e até a aliança. O que ela pretendia? Não parecia estar sendo sequestrada, por exemplo. 

Segundo seu marido informou à polícia, ela andava deprimida e até tomava remédios contra depressão. Mas no dia em que saiu de casa para encontrar a Morte ela teria jogado fora os seus remédios? Ela sabia o que estava fazendo?

Teria ido Geralda encontrar-se com alguém conhecido, por algum motivo específico, ou foi enganada e então pega de surpresa por assassinos? Ou foi morta para não revelar o tal segredo que tanto a incomodava? Não sei se a resposta sairá de suas ligações telefônicas ou do computador.  Geralda, agora, pouco poderá ajudar. A solução está nas mãos de Deus e da polícia.

Como leitor das notícias, e mero observador dos fatos, acho a história de Geralda Guabiraba estranha demais, muito chocante e com algumas demasiadas coincidências com a história de Santa Luzia.

Haverá algum Múcio ou um Pascácio escondidos na fantasia da Pedra da Macumba? Talvez. Talvez a Pedra da Macumba seja apenas uma cortina de fumaça usada pelos assassinos, para despistar a polícia.

Vocês assistiram a um filmefascinante com Sean Connery, chamado "O Nome da Rosa", sobre uma série de crimes que ocorrem em um mosteiro, na Idade Média? Connery faz o papel de um monge meio cientista, que vai desvendando os sete crimes que ocorrem no mosteiro com exatidão.

No filme ele faz o papel de William de Baskerville, um monge investigador.

Que falta faz um William de Baskerville nesta triste e estranha história de Geralda Guabiraba.

O DRAMA DE GERALDA




FALTA GRAVE

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