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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O OLHAR PERDIDO DE HUGO CHÁVEZ, OU O OLHAR DE UM HOMEM PERDIDO. Se os olhos são o espelho da alma, algo não vai bem com a alma de Chávez.




OS OLHOS DE CHÁVEZ REVELAM UM HOMEM
PROFUNDAMENTE CANSADO.
SEU OLHAR É MAIS PARA DENTRO QUE PARA FORA.

O que Hugo Chávez, Fidel Castro e Lula têm em comum?
Antes que imaginem bobagens proponho:

1. a mania de falar bastante.
2. o olhar embaçado e sem vida.
3. os dois primeiros, tiranos; o último, aprendiz de feiticeiro.

Fidel Castro, que durante longos anos arengou pelo rádio e pela TV, horas a fio, atormentando os cubanos com as suas análises quilométricas, falando de tudo um pouco, está em um silêncio cerimonioso há alguns meses, uma vez que ficou enfraquecido por uma doença misteriosa que o acometeu e o fez deixar o cargo de dono de Cuba para seu irmão mais novo, Raul.  

Seu olhar é estranho. Alguns especulam que sofre de demência senil. 

Hugo Chávez, que tentou seguir os passos de seu mestre Fidel, também aprendeu a esbravejare e a falar sobre tudo, especialmente contra os malditos americanos, para quem vende todo o petróleo da Venezuela (ou dos venezuelanos?) .

Falava tanto, e de modo tão abusado que chegou, certa vez, a ouvir do Rei da Espanha: "por que não te calas?". Depois que descobriu um câncer - o qual nunca foi explicado oficialmente - passou por tratamentos pesados e está com a saúde visivelmente abalada. Inchado e sem ânimo.

Se os olhos são a porta da alma, então Chávez está sofrendo de algo que atingiu a sua alma.

Não está encontrando forças para enfrentar a corrida eleitoral e é possível que perca as eleições para Henrique Capriles; isto se não tiver alguma má idéia antes.

Se perder, é possível que, tendo ânimo, ponha fogo na Venezuela.

Lula, já vimos aqui no blog dias atrás, está, após o início do julgamento do Mensalão, principalmente depois das primeiras condenações de mensaleiros e das declarações bombásticas de Marcos Valério à revista Veja sobre ter sido ele, Lula, o comandante do Mensalão, com o olhar de um homem em estado de recuo, de guarda, de defesa.

Perdeu aquela expressão marota, matreira, com que se expressava. Hoje seus olhos revelam um homem preocupado.

   

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