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sábado, 13 de outubro de 2012

A BÁRBARA EXECUÇÃO DO SARGENTO FUKUHARA E A GUERRA ASSIMÉTRICA. Os criminosos, protegidos por uma mentalidade dita progressista, ganham terreno para agir. Entidades de direitos humanos e parte significativa da imprensa e formadores de opinião pressionam as forças da lei para que não usem de força contra o crime e parecem flertar com o lado mau da vida, numa completa inversão de valores.



Evidentemente, essa pressão constante e paralisante contra as forças policiais, e contra a idéia de que lugar de bandido é na cadeia, dificulta muito a ação policial, tanto militar quanto civil.

No caso do Brasil, basta ver que o filme Tropa de Elite (o primeiro) foi muito bem aceito pelo povo, mas bastante criticado por quem defende os tais direitos humanos (que só protegem bandidos), os defensores da liberação das drogas, os relativistas morais que acham que quem usa e incentiva o uso de drogas é que estão corretos, e não têm nada a ver com o tráfico e nem incentiva o crime.

A MORTE DE FUKUHARA

A morte do sargento Marcelo Fukuhara pode ser analisada neste quadro. Por um lado traficantes cada vez mais ousados, armados, e insensíveis. Por outro, uma força policial pressionada pela militância de esquerda que paralisa os policiais. Hoje um policial tem medo de puxar um gatilho, mesmo em risco de vida, porque será, sempre, considerado suspeito. Há algumas décadas, aqui, ou em outros países, ainda hoje, os policiais eram pessoas respeitadas contra quem ninguém ousava atirar.

Entre os traficantes e os policiais decentes, a chamada banda podre da polícia, aquela quantidade, pequena, mas que existe, e que colabora com o crime. Policiais que praticam extorsões, pegam dinheiro dos traficantes para deixá-los agir. Policiais bandidos. Muitas vezes tais policiais formam milícias e passam eles a controlar um território. O povo apenas vê a troca de pistoleiros.


SARGENTO FUKUHARA CAÍDO NO CHÃO E AS DUAS RAJADAS MORTAIS
Fukuhara, pelo que se sabe, era um policial correto, linha dura, que não dava moleza para os traficantes que ocupam morros em Santos. Pode ter sido vítima dos bandidos que pediram a ajuda de matadores de São Paulo, ou de policiais corruptos. Tudo isso está sendo rigorosa e detalhadamente estudado pelo comando da Segurança Pública.la)

A morte de Fukuhara só ocorreu porque estamos numa época de extrema tolerância para com os bandidos, por uma influência da visão esquerdista, que vitimiza os bandidos (são produtos da sociedade, blá, blá, blá) e ainda os glamouriza. Basta ver como traficantes e criminosos cruéis presos são tratados com deferência e respeito ppor pare da imprensa. É como se fossem meros injustiçados sociais, que não tiveram outro jeito que entrar no crime. Isso é uma bofetada no rosto de milhões de pobres do Brasil que jamais entraram e nem entrariam no crime.

O Brasil está se afastando de valores civilizacionais importantes, como o senso de culpa. Um bandido criado ouvindo que é vítima acha que está certo e tem razão.

Não precisamos ir longe. O julgamento do Mensalão, que condenou corruptos, sim, gente que roubou dinheiro público, dos impostos, ainda tem o topete de emitir Notas ao Povo Brasileiro questionando a Justiça e a Imprensa. Com absoluta falta de senso de culpa, nunca admitem seus crimes, pois acham que estão certos. Isso mostra que chagamos a um tempo em que a população se divide, perdida entre dois pólos, o do bem e o do mal, e quase sempre, por conta da propaganda imensa da esquerda contra o sistema de leis e ordem, acaba tendo simpatia pelos bandidos. Esse é o contexto ideal para a guerra assimétrica.

Leiam com atenção o artigo de que publico abaixo, reproduzido do site Mídia Sem Máscara, de autoria de Valter Heller Dani, é muito oportuno.

A polícia e a guerra assimétrica

Valter Heller Dani
13 Outubro 2012


Esta maneira sórdida de lutar, de batalha em batalha, está ganhando a guerra polícia-bandido. A polícia está cada vez mais se encolhendo, acuada por toda sorte de “entidades sociais”.

A guerra assimétrica é um expediente largamente utilizado por forças revolucionárias que remonta a Sun Tzu na obra A Arte da Guerra, tendo seu significado sido habilmente deturpado para a pueril afirmação de tratar simplesmente sobre confronto do mais fraco contra o mais forte.

O princípio desta guerra, a sua finalidade mesma, é, na verdade, fazer com que um dos lados, o revolucionário, sempre tenha pleno direito e até dever de usar contra o inimigo qualquer meio por mais imoral, torpe e indigno que seja, enquanto o outro fica atrelado a uma série de deveres morais e éticos que acabam por fazê-lo sucumbir.

"Guerra Assimétrica: consiste em dar tacitamente a um dos lados beligerantes o direito absoluto de usar de todos os meios de ação, por mais vis e criminosos, explorando ao mesmo tempo como ardil estratégico os compromissos morais e legais que amarram as mãos do adversário". (Diferenças gritantes, Olavo de Carvalho, O Globo, 15 de maio de 2004).

Dentro do arsenal dos praticantes deste tipo de guerra, a mídia é uma das armas mais poderosas. Vários exemplos podem ilustrar essa prática. Um de fácil compreensão é o vasto repertório de torturas e sentenças sumárias de morte - que fazem a Inquisição parecer um passeio no parque -, adotados por Saddam Hussein quando no poder e pelos seus seguidores após sua queda.

Dentre eles a amputação de membros a sangue frio e decapitações bárbaras filmadas e divulgadas na Internet apenas para aqueles que se dispuserem a procurar na rede, pois na mídia aberta existe uma proibição velada quanto a divulgação desses fatos. Do outro lado estavam os soldados americanos que, devido a uma humilhação quase que escolar infligida a um prisioneiro, a de botar uma calcinha em sua cabeça e de um ou dois safanões desferidos em outro, são bombardeados pela mídia mundial como os mais tenebrosos e malignos seres viventes. É exigida para eles uma punição exemplar que envolve, além da prisão, a perda da condição de militar, destruindo suas carreiras e conseqüentemente suas vidas. E, segundo essa mídia, essa punição é ainda muito branda para tão excruciante ato de maldade perpetrado por seres tão medonhos.

Atualmente no Brasil nada poderia exemplificar de maneira mais eloqüente o conceito acima do que o confronto entre as polícias e os bandidos. O criminoso tem a seu dispor a mais vasta proteção que um Estado optou conscientemente em adotar: em detrimento da proteção do bem maior que é a sociedade, acaba por proteger singularmente a cada bandido, pois a ideia de que sua conduta advém de seu contato com uma sociedade malvada tem muitos adeptos com grande influência.

Um criminoso, durante um confronto com a polícia, atira a esmo enquanto seu estoque de munição lhe permitir, sem se preocupar com o destino de cada projétil. O policial, por sua vez, só nesse aspecto já está em desvantagem pelo fato de que, em milésimos de segundo, deverá decidir se salva sua vida ou deixa de se defender para não por em risco a vida de inocentes. E quando um desses últimos, por uma fatalidade, acaba se ferindo, mesmo que por ação dos bandidos, a conta, não raro, é debitada à polícia.

Daí por diante o provocador da situação, que é o bandido, é deixado de lado e o foco fica inteiramente voltado à crítica áspera e injusta à polícia. Quando um policial está a serviço é obrigado a aceitar com uma calma ovina todos os tipos de insultos e ofensas, sejam elas morais, pessoais, profissionais, ou até mesmo contra sua integridade física. Caso reaja com intuito de apenas fazer cumprir a lei e nada mais, será prontamente taxado de truculento e de estar abusando do poder. Nesse momento se voltarão contra ele o agressor e todos que estão à sua volta. Num segundo momento encontrará o repúdio da imprensa e depois, para finalizar, virá a espada da Justiça pesando sobre seu pescoço.

Esta maneira sórdida de lutar, de batalha em batalha, está ganhando a guerra polícia-bandido. A polícia está cada vez mais se encolhendo, acuada por toda sorte de “entidades sociais”, pela mídia em geral, classe artística, ONGs de direitos humanos, Justiça, ministério público, entre outras instituições. O crime organizado, enquanto isso, assiste a tudo como uma astuciosa raposa que do alto da colina se deleita ao ver o fazendeiro matando suas próprias galinhas, pensando que assim conseguirá vencê-la.

Valter Heller Dani é policial civil.

DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA:

O VÍDEO COM A EXECUÇÃO DO SARGENTO FUKUHARA



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