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domingo, 21 de outubro de 2012

CAROLINE SILVA LEE, 15 ANOS, FOI EXECUTADA, EM SÃO PAULO (HIGIENÓPOLIS), POR CAUSA DE UM CELULAR. QUINZE ANOS PARA CRESCER, MENOS DE UM SEGUNDO PARA ENCONTRAR A MORTE. A menina, que demorou alguns segundos para obedecer, foi submetida à pena de morte: “É isso que acontece com quem reage ao assalto”, disse friamente o assassino ao delegado. ANEXO: em 22/3/2013 os assassinos foram condenados a 33 anos de reclusão.

CAROLINE LEE, 15 ANOS

 Agora é assim, neste país patético, em que a vida humana vale nada e a vontade dos bandidos dita as regras para os bons cidadãos.

Deuses, onipotentes, poderosos,  devem imaginar-se os pequenos marginais que roubam um carro e saem praticando assaltos. Mas as autoridades acham tudo normal, especialmente os apoiadores do desarmamento civil, e os ongueiros dos direitos humanos que, agora, certamente estarão preocupados como o modo como os três bandidos, que foram presos após trocar tiros com a polícia, serão tratados na cadeia.

A imprensa conta que a garota e seu namorado voltavam para a casa dela após uma festa, pela rua Sabará, quando foram abordados pelos marginais.
Por volta das duas horas da madrugada de domingo. Tudo muito rápido. Exigiram dinheiro, celulares e outros bens. Como Caroline demorou um pouco a atender o exigido, tomou dois tiros no pescoço. Só por isso. Assim mesmo. Se não me der eu tomo tudo agora, até a sua vida.
Quinze anos sendo criada com dificuldade, amor, cuidados. Uma fração de segundo para estar caída na calçada sobre uma poça de sangue.
A sociedade que se afasta de valores espirituais e mergulha num materialismo sem limites, em que valores morais são desprezados por relativistas e pela esquerda que considera a sociedade culpada pela existência de bandidos, não parece chegar a bons termos. As leis devem ser respeitadas,cumpridas, para que tudo funcione.
Senso de culpa, remorso, autocrítica. Nada disso existe mais. Há uma absoluta falta de sentimentos. Ousados, arrogantes, cheios de si, e quase sem encontrar limites para suas ações, bandidos agem como se fosse os senhores da vida.
Decidem quando, onde e quem matar. Basta que fiquem impacientes, nervosos, ou queiram dar um espetáculo de força e poder.
As matérias informam que o namorado de Caroline ligou para a polícia, que localizou e perseguiu o veículo. Durante a fuga, os bandidos bateram o veículo em outro carro no cruzamento da avenida 23 de Maio com a rua Arsênio da Silva, no Paraíso (zona sul).
Marcos Vinícios Correia Gomes, 19 anos, Alex Rodrigues Venancio, 18 anos, e Claudinei Avelino Modesto, 18 anos, confessaram o crime após serem presos.
O delegado  do 27º DP (Campo Belo), onde o caso foi registrado, disse à imprensa que Marcos Gomes confessou que atirou na adolescente. "Ele disse que é isso que acontece com quem reage ao assalto. Ele falou com muita frieza".
A pobre Caroline não sabia dessa regra. Foi condenada à morte.
 

BANDIDOS FORAM CONDENADOS



Os três assassinos da estudante Caroline Silva Lee, de 15 anos, foram condenados, na sexta-feira (22), no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo a 33 anos de reclusão. O brutal assassinato, verdadeira execução, ocorreu  em 21 de outubro do ano passado, em Higienópolis, antigo bairro de São Paulo.

Caroline e o namorado voltavam de uma festa de uma amiga dela quando foram abordados por dois sujeitos na Rua Sabará. Marcus Gomes, o matador, puxou duas vezes o gatilho após perceber que Caroline demorou um pouco para entregar a bolsa.

Marcos Vinícios Correia Gomes, de 19 anos, Alex Rodrigues Venâncio, de 18, e Claudinei Avelino Modesto, de 18, foram detidos poucas horas depois em um carro roubado, na Avenida 23 de Maio. Trocaram tiros com os policiais e, depois, confessaram o crime.

Marcos foi o autor da frase cruel dita ao delegado: “quem não obedece, morre”.

Os bandidos eram todos ex-internos da Fundação Casa. Foram condenados a 33 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão em regime inicial fechado, além do pagamento de 564 dias-multa, no valor mínimo legal, pelos delitos de roubo e latrocínio.

Foram também condenados a 5 meses de detenção pelo crime de resistência. A sentença foi dada pelo juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, da 4ª Vara Criminal da Barra Funda.

O único defeito, e o mais grave, de nossa legislação penal, é que os presos cruéis têm direito a liberdade condicional. Após poucos anos de cadeia, voltam às ruas e muitos continuam a executar pessoas.

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