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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

0 SEGUNDO TURNO EM SÃO PAULO, A ESCOLHA ENTRE A VIRTUDE E O CRIME.



O texto abaixo, em verde, é do blog de Reinaldo Azevedo. Ele alerta para algo verdadeiro: a disputa no segundo turno em São Paulo tem que girar em torno de valores. Claro que as carências e demandas da população são importantes. Os planos dos candidatos também. Mas, neste momento em que o STF julga o Mensalão, o maior caso de corrupção que já houve no país, há a urgente necessidade de separar o joio do trigo; a mentira da verdade; e apontar os lobos em peles de cordeiro.

Mal José Dirceu foi condenado, por ser corrupto,  pela mais alta corte do País e já emite nota ao Povo Brasileiro, falando de suas peripécias aventureiras, o que na sua imaginação fértil são as ações de um herói nacional. O mesmo caminho tomou José Genoíno, o corrupto número dois, também dirigindo sua revolta por ser condenado ao Povo Brasileiro. Delúbio Soares mantém silêncio obsequioso, mas a CUT, um dos braços do PT no trabalhismo, já emitiu também sua nota ao Povo Brasileiro.

Todos devem imaginar que o povo é constituído por um bando de idiotas, sem noção, como se diz popularmente. O povo aprende, Zés.

A coisa é simples. O PT é um partido criado sobre bases trabalhistas, com influências claras da CNBB e raízes marxistas. No fundo, o partido não é muito adepto das teses da Democracia Pluralista. Nem reconheceu a Constituição de 1988! Estão na Democracia. Usam a Democracia. Mas gostariam de ser o partido único. O guia. O condutor. A verdade. Tem vocação totalitária.

Essa recusa profunda em aceitar a liberdade de expressão e a aplicação das leis da República pelo Superior Tribunal Federal não é só histrionismo, espetáculo. Não. Essa recusa é uma recusa verdadeira. Eles não acham que fizeram nada errado porque não acreditam no nosso modelo de Democracia. Essa é a verdade.

Chegamos ao ponto final da estrada. Agora há uma bifurcação. Um Y. Ou o povo escolhe o caminho certo, ou o caminho errado. O Brasil é uma democracia plural, étnica, religiosa. Isso deve ser garantido por valores. O povo deve escolher o melhor valor. A hegemonia partidária, o estrangulamento das liberdades, nunca é o melhor caminho.

São Paulo precisa fazer a escolha, não apenas de um candidato a prefeito, mas de um modelo definitivo de democracia para o Brasil.
Gutenberg J.
  

10/10/2012 às 21:43

A pesquisa Datafolha e a escolha entre a virtude e o crime

Reinaldo Azevedo

Pesquisas eleitorais têm o peso que têm. Neste 2012, houve erros escandalosos, inclusive em São Paulo. Mas estão aí. Mobilizam a imprensa, os ditos setores formadores de opinião e, muito especialmente, os financiadores legais. Ajudam, em suma, a estruturar e a desestruturar campanhas — bom para quem é beneficiado pelo erro, né?
 O Datafolha divulgou mais uma nesta quarta, antes do início do horário eleitoral do segundo turno, sobre a disputa em São Paulo. O petista Fernando Haddad aparece com 47% das intenções de voto, e o tucano José Serra, com 37%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Num segundo turno, ainda que essa diferença seja real, 10 pontos podem valer cinco. A pesquisa servirá para o PT dar uma largada triunfalista. O partido usará a “autoridade” do instituto para anunciar sua vitória iminente. Dizem não saber quem escolher 8% dos eleitores, e outros 8% votariam em branco.
Dadas as características dessa eleição, ainda falta muito tempo para o segundo turno. Vamos ver como cada lado vai se apresentar ao eleitor. O confronto tem de se dar no campo dos valores. Uma disputa eleitoral não é apenas um choque de biografias e de agenda, mas também e sobretudo de valores.
PSDB e PT têm biografias políticas. Os tucanos têm de explicitar isso ao eleitorado paulistano. E esse eleitorado será soberano para escolher entre a virtude e o crime.

Por Reinaldo Azevedo

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