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sábado, 12 de janeiro de 2013

MARINA SILVA E L´ARMATA BRANCALEONE. ELA QUER FUNDAR UM PARTIDO NEM À ESQUERDA, NEM À DIREITA, NEM AO CENTRO, MAS À FRENTE. Dependendo da direção, a frente pode ser a traseira. Ou não?


Marina Silva é nosso Dom Quixote da política. E o clássico Dom Quixote, de Cervantes, é o pobretão bem intencionado Brancaleone da Nórcia, da clássica comédia cinematográfica italiana, L´Armata Brancaleone, filme dirigido por Mario Monicelli.

Chamado no Brasil de O Incrível Exército de Brancaleone o filme, de 1966, é uma comédia satírica sobre os costumes da cavalaria medieval. Brancaleone, sempre com suas alucinações e sonhos, como um Quixote enfurecido, enfrenta seus inimigos imaginários: a peste negra, os sarracenos, os bizantinos e os bárbaros que ameaçam a Europa. 

MARINA SILVA E UM PARTIDO À FRENTE!
Marina Silva não gosta dos partidos do Brasil, eles não lhe servem; e ela precisa encontrar um exército para enfrentar os demônios destruidores de florestas, dos rios e de Pachamama. 

E assim, entusiasmada com os 19 milhões de votos das eleições presidenciais de 2010, pelo PV, Marina quer mais. O PV já não lhe serve, assim como o PT, que serviu por décadas. 

A imprensa relata algo de pasmar. Marina, a quem os partidos existentes já não servem mais, quer fundar um outro, não igual, mas muito diferente.

Assim como o PSD de Kassab, o futuro partido de Marina não se mistura com qualquer coisa, como óleo e água. Ela quer um partido que seja nem de esquerda e nem de direita, mas tampouco de centro. Para ela, terá de ser à frente. 

O EXÉRCITO BRANCALEONE, COMBATENDO SONHOS E ALUCINAÇÕES
Quem está à frente lidera. Marina Brancaleone e seu exército que vai reconstruir o Brasil esperam liderar, certamente. Porque temos essa miserável sina de criarmos políticos tão inovadores? Nunca o que existe serve, nada pode ser melhorado, é preciso ser inventado.

Traço curioso da cultura Brasileira. O antropólogo Lévi-Strauss, quando esteve no Brasil para estudar os índios e fundar a USP já havia observado esse nossa sede de destruição do passado.

O curioso é que muitos de nossos militares e intelectuais no final do Século XIX sofriam uma certa influência do pensamento de outro francês, Augusto Comte que dizia “é preciso conservar, melhorando”; isto é, nada se faz aos saltos, aos trancos, aos arroubos revolucionários.

Mas aqui só se conserva, sem melhorar.

Lévi-Strauss observou que os brasileiros, muitos daqueles que moravam em casas antigas, coloniais, resolviam modernizá-las à força, arrancando as grandes janelas de folhas de madeira, de mais de cem anos, e trocando por esquadrias modernosas, de metal, desfigurando a arquitetura. 

O Brasil é assim, segue modas.

E, na política, ou inventamos modas, como o futuro partido à frente de Marina, que aceitará gente de qualquer partido, disse ela, ou não mudamos nada, repetimos, como temos visto pelo noticiário político, as piores práticas de roubo e corrupção, mesmo aqueles que vieram com a bandeira da ética. Aqui nada se conserva melhorando. 

Como ela pretende tratar da produção industrial, da competição internacional, da necessidade de produzir mais alimentos, do combate à inflação, de melhorar o poder de consumo da população, diminuir a violência urbana? Ninguém sabe. Por enquanto, moinhos de vento em sonhos de ano pré-eleitoral. Precisamos é de políticos com mais pé no chão, ou mais vergonha na cara. 

Branca, branca, branca! Leone, Leone, Leone.

GUTENBERG J.

Imagem Marina Silva: Fabio Rodrigues Pozzebom

L´ armata brancaleone
http://www.valentano.org/ciaksi.htm

VEJA NO ENDEREÇO ABAIXO O FILME L´ARMATA BRANCALEONE - ORIGINAL:



Um comentário:

  1. Aqui os nativos também encontraram um apelido para esta efeito Tiririca presidencial. Na linguá tupi guarani é conhecida como Taconhaba Moapugaba. Veja também no blog mataalheiamamatanossa.blogspot.com e divirta-se com as charges desta rainha do mogno, amiga do panda cruel e da aristocracia europeia

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