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segunda-feira, 11 de março de 2013

DEPUTADO EVANGÉLICO MARCO FELICIANO PROCESSARÁ XUXA CRIMINALMENTE. No Facebook ela o chamou de "monstro" e disse "não pode ser presidente da comissão de direitos humanos. Ele não pode ter este espaço para usar, pisar e denegrir o ser humano". Talvez ela tenha que provar isso, e acho meio difícil que consiga.


O DEPUTADO FELICIANO ABRAÇADO AO PADRASTO E À MÃE. RACISMO? (IMAGEM DO FACEBOOK DO DEPUTADO)


Pois é, a pressa em sair atirando pedras (e isso não é nada cristão) pode colocar os apressados em uma situação curiosa e contraditória. O pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP), que foi excelente pessoa enquanto serviu para apoiar a campanha de Dilma Rousseff à Presidência (vejam post anterior) agora virou inimigo da esquerda e dos petistas que resolveram inventar que ele disse o que não disse.

O acusam de racismo e de homofobia e isso seria demais para quem preside a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Ocorre que Feliciano, filho adotado de um pai negro e filho natural de uma mestiça, não gostou da ignorância dos acusadores em assuntos bíblicos e publicou no Facebook uma foto dele do pai e da mãe. O que dirão agora os idiotas?

Ele processará Xuxa criminalmente pelos comentários que a apresentadora, aquela que apagou o próprio passado, fez sobre ele em redes sociais. Xuxa deveria ler sobre quando Cristo falou a respeito dos que queriam atirar pedras na prostituta.  

Homofóbico? Defender um pensamento determinado sobre a homossexualidade é ser homofóbico? Então os ativistas gays estarão implantando a censura no Brasil. Expressar um pensamento que não seja crime de injúria, calúnia ou difamação não é crime. A sociedade é composta por diversas formas de visões. Como dizia Nelson Rodrigues, toda a unanimidade é burra.

Combater, do ponto de vista religioso, o casamento gay é um direito inalienável do deputado ou de qualquer brasileiro que pense desse modo. Assim como os adeptos podem fazer a sua defesa. Democracia dá mesmo um certo trabalho.

Onde só há total concordância, ou aparência de concordância total, é nas ditaduras.  

Quando ele fez campanha para Dilma, para conseguir votos evangélicos para o poste de Lula, que havia se atrapalhado com a questão do aborto, ninguém ficou preocupado com ele, não é mesmo?  

GUTENBERG J.

Noticiário do Terra sobre Xuxa
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Alvo de protestos em várias cidades do Brasil no fim de semana, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) desabafou no Twitter. E sobrou até para a apresentadora Xuxa, da Globo, que criticou o deputado eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados na última quinta-feira - ele é acusado de homofobia e racismo por defensores dos direitos de homossexuais e negros.

"E sobre o que disse Xuxa, minha assessoria jurídica prepara o processo. Durmam em paz." Na última sexta-feira, Xuxa criticou o deputado. "Meu Deus!!! Eu tava lendo agora sobre esse ‘pastor'... que Deus nos ajude. Gente! Socorro! Vamos fazer alguma coisa! Esse deputado disse que negros, aidéticos e homosexuais não têm alma. Existem crianças com aids. Para este senhor elas não tem alma? O que é isso meu povo?", postou a Rainha dos Baixinhos em seu Facebook, que seguiu:

CORAGEM A DELA, CHAMÁ-LO DE MONSTRO...
 "Todo mundo sabe o quanto eu respeito todas as religiões, mas esse homem não é um religioso, é um monstro. Em nome de Deus, ele não pode ter poder."

Segundo a apresentadora, o pastor "não pode ser presidente da comissão de direitos humanos. Ele não pode ter este espaço para usar, pisar e denegrir o ser humano".

No Twitter, Marco Feliciano afirmou estar sofrendo ameaças: "Hoje eu vi a intolerância encarnada. Minhas filhas pequenas de 10 e 11 anos chorando e se agarrando a mim dizendo vão nos machucar papai?"

O deputado seguiu: "Chutes e cuspes no meu carro. Palavrões e gestos obscenos ferindo a integridade de minhas crianças que estavam no carro comigo. Depedraram patrimônio dos membros da igreja e mal consegui pregar, aos berros atrapalharam o culto, e amedrontaram todos os presentes."

O pastor disse ter feito um boletim de ocorrência sobre os ataques: "Tomarei as devidas providências. Eu sempre denunciei e agora aí esta a confirmação. Perseguição Religiosa!", escreveu.

Segundo Marco Feliciano, "o que está em jogo aqui não sou mais eu nem meu partido, mas sim a liberdade de expressão, liberdade de pensamento e liberdade de culto".

De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, "prometeram fazer isso em todos os cultos até eu renunciar a Presidencia da Comissão de Direitos Humanos. Mas não o farei! Já estou com um dossiê pra entregar à Polícia Federal com dezenas de páginas impressas com ameaças de morte. Me ajudem em oração!".

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