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domingo, 19 de maio de 2013

LOBÃO INCOMODA OS PORQUINHOS PETRALHAS. “Manifesto do Nada na Terra do Nunca” enfurece governistas e aliados que gostam de mamar nas gordas tetonas públicas.

O cantor e compositor Lobão ficou assustado com a reação furiosa de petistas, governistas e aliados, e falsos democratas, devido às críticas feitas por ele no livro  "Manifesto do Nada na terra do Nunca" a personagens que se crêem intocáveis da República. Tanto na área política quanto na artística.


Disse à imprensa que nunca imaginou que a patrulha ideológica pudesse chegar a tal ponto, tantos anos após o fim da ditadura.

De fato, vivemos em um tempo de intolerância em que alguns, ligados a determinados segmentos políticos, ideológicos ou de ativismo, acham que podem falar tudo sobre todos e que jamais podem ser criticados.

Aqueles que, nos tempos da ditadura acusavam a falta de liberdade de expressão agora massacram quem ousa criticá-los, como se fossem os detentores do monopólio da crítica e da verdade. 

E, o pior, é que grande parte da mídia faz o jogo dos intolerantes, crucificando quem critica o grupo que está no poder. 


Não à toa, e de forma oportuna, o filósofo Olavo de Carvalho publicou dias destes no Site Mídia Sem Máscara, um texto curto, mas formidável, sobre "A animalização da Linguagem" : ("No penúltimo estágio da degradação cultural, a linguagem perde toda referência aos objetos de experiência e se reduz a um conjunto de sinais de reconhecimento grupal. O que as pessoas dizem já não tem nada a ver com fatos e coisas de um “mundo” objetivo, mas expressa apenas o reflexo de simpatia ou antipatia com que os membros de um grupo distinguem os “de dentro” e os “de fora”. 

Quando o ouvinte de um discurso diz que “concorda” ou “discorda”, isso não significa que o conteúdo ouvido reflete ou nega os dados acessíveis da sua experiência real, mas apenas que o falante usou dos cacoetes de linguagem que parecem identificá-lo como um membro do grupo ou como um estranho, como um “amigo” ou “inimigo”. 

Desaparecido do horizonte o quadro externo que deve servir de mediador entre falante e ouvinte, o acordo ou desacordo entre estes baseia-se agora nos puros sinais de uma identidade coletiva automaticamente reconhecível, como, entre os cães e lobos, o cheiro dos seus genitais ou os resíduos da sua urina no chão. Os sinais sonoros ainda são os mesmos da linguagem humana, mas a regra semântica imanente é a da comunicação animal.).



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