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sexta-feira, 28 de junho de 2013

COLOMBO (PR): O ÚLTIMO DIA DE TAYNÁ. Tayná Adriane da Silva, 14 anos, foi seqüestrada, estuprada e estrangulada quando voltava para casa, na terça-feira à noite. Seu corpo foi abandonado em um matagal. No dia seguinte, cedo, os monstros foram ao local para enterrar Tayná mas, antes, fizeram sexo com o cadáver. REVIRAVOLTA NO CASO DE TAYNÁ: ACUSADOS PODEM TER SIDO TORTURADOS PARA CONFESSAR. (VIDEO) . AFINAL, QUEM MATOU TAYNÁ?




TAYNÁ, 14 ANOS

(História baseada nas informações iniciais) 
 
No Brasil, a cada dia, parece que a natureza cruel do ser humano encontra terreno fértil para florescer. Basta uma maçã podre e toda a caixa se contamina. Tayná poderia estar viva agora, mas um grupo de criminosos a tirou deste mundo.

Entre o grupo de quatro funcionários de um parque de diversões, acusados pelo crime, havia um, Sérgio Amorim da Silva, de 22 anos, que confessou à polícia já haver estuprado uma mulher no litoral paranaense, em 2012.  A maçã podre.

Há uns vinte dias um pequeno parque de diversões se instalou em um terreno perto da casa de Tayná, em Colombo, na região de Curitiba. Do outro lado da rua, um matagal. Tayná passava por ali ao final da tarde, todos os dias, pois fazia bico de manicure em um salão próximo.

Quando passava perto do parque, vários pares de olhos pecaminosos e cheios de volúpia olhavam para ela sem parar. A seguiam por todo o trajeto; até a terça-feira.

Na terça-feira aqueles olhos se olharam e concordaram, seria a última vez que Tayná passaria por ali. 

OS QUATRO ACUSADOS PELA POLÍCIA
(NO DIA 15 DE JULH0 OS SUSPEITOS
FORAM LIBERTADOS POR TEREM
SIDO, SUPOSTAMENTE, SUBMETIDOS A TORTURA PELOS POLICIAIS)
Tayná havia ido até a casa de um colega da escolTa para estudar. Foi a suaúltima lição. Quando voltava para casa, passou diante do parque.
 
Silenciosamente os olhos cúpidos a seguiram e a seqüestraram, levando-a à força para o matagal. Ali, um a um a estuprou, exceto Ezequiel Batista, 22 anos, que contou à polícia haver apenas ajudado a seqüestrá-la.

Bem, o que realmente aconteceu vai depender da polícia cruzar os depoimentos dos suspeitos confessos com os dados dos exames da perícia técnica.
 
O MEIGO SORRISO DE TAYNÁ
Mas foi assim que Tayná deixou o mundo, por uma decisão de quatro tarados, sem poder curtir a longa vida que poderia ter pela frente.

Adriano Batista, 23 anos, Sérgio Amorin da Silva Filho, 22 anos, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25 anos, e Ezequiel Batista, 22 anos, foram os acusados pela morte de Tayná, segundo a polícia.

Como foram seus terríveis últimos momentos, só o matagal poderá contar.

Fotos: Facebook e Polícia Civil do Paraná 

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MATERIAL ANEXADO EM 11 DE JULHO DE 2013

REVIRAVOLTA NO CASO DE TAYNÁ

Acusados teriam sofrido torturas para confessar crime e, segundo uma perita, a garota não foi estuprada por eles.

O semen encontrado em Tayná seria de outra pessoa, a descobrir.

Gazeta do Povo


  


 




 INFORMAÇÕES DA IMPRENSA

GAZETA DO POVO


Antonio Senkovski, Fernanda Trisotto, Eloá Cruz e Rafael Neves, especial para a Gazeta do Povo atualizado em 10/07/2013 às 09:14

Defesa diz que acusados pela morte de Tayná confessaram sob tortura

Advogado dos suspeitos da morte da adolescente deve pedir a libertação deles. Exame revelou que sêmen encontrado no corpo da jovem não era de nenhum dos quatro suspeitos apontados pela polícia.

O advogado Roberto Rolim de Moura Junior, que defende os quatro acusados de terem abusado e assassinado a adolescente Tayná Adriane da Silva, no último dia 26, confirmou nesta terça-feira (9) que os quatro suspeitos disseram ter feito as confissões sob tortura.

“Conversei com os quatro rapazes, e eles declararam que sofreram agressões em pau-de-arara e até empalamento para que fossem forçados a admitir uma culpa que não têm”, declarou. De acordo com o advogado, os quatro teriam sido coagidos tanto na delegacia do Alto Maracanã, para onde foram levados inicialmente, como no Centro de Operações Especiais (Cope) e na delegacia de Araucária (dois em cada local).

Tayná sumiu na terça-feira (25) nas proximidades de um parque de diversões em Colombo


Rolim de Moura teve acesso, no final da tarde desta terça-feira, ao auto de prisão em flagrante dos clientes. Até a próxima quinta-feira (11), ele deve pedir relaxamento ou revogação das prisões preventivas dos acusados.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública relatou que a Corregedoria da Polícia Civil vai investigar as acusações feitas pelo advogado. A Sesp disse que não pode se pronunciar sobre o assunto antes que haja uma apuração a respeito da denúncia.

Sêmen não era dos acusados

O sêmen encontrado no corpo de Tayná não é compatível com o de nenhum dos quatro suspeitos apontados pela polícia como autores confessos do estupro seguido de morte da adolescente. A menina foi encontrada morta no último dia 28 de junho em Colombo, região metropolitana de Curitiba, e desde o início as investigações apresentam contradições. A informação de que o material genético encontrado no corpo é incompatível com o dos suspeitos foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública na manhã desta terça-feira (9) após o resultado de um laudo feito pela Polícia Científica.

O inquérito, no entanto, já foi entregue ao Ministério Público. O promotor que recebeu o inquérito é Ricardo Casseb Lóes, responsável pela comarca de Colombo. O documento chegou às mãos dele na última segunda-feira. Ele vai analisar o caso e pode solicitar a complementação de informações de investigação ou laudos pela polícia.

Nessa manhã, vários integrantes da Secretaria de Segurança Pública - entre delegados, peritos e legistas - e o Ministério Público se reuniram para discutir o caso. Até o momento, não foi identificado de quem é o sêmen encontrado no corpo da adolescente.

Após a reunião, Alexandre Antonio Gebran, médico legista chefe do necrotério, disse que não poderia falar sobre o caso já que o MP determinou sigilo de justiça. "A única coisa que é possível afirmar até agora é que Tayná morreu por estrangulamento por asfixia mecânica. Estamos fazendo todos os exames, provas e contraprovas e por ética médica não posso dizer se houve ou não houve estupro", disse.

De acordo com a Delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, quatro suspeitos de cometer o crime foram indiciados com base nas investigações: Sérgio Amorin da Silva Filho, de 22 anos, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25, e Adriano Batista, 23, que teriam matado a garota após manterem relações sexuais forçadas com ela. Ezequiel Batista, 22, também foi indiciado, mas porque testemunhou tudo sem tentar impedir o assassinato e sem denunciar os comparsas.  

O crime  

Segundo relatos iniciais dos acusados, e divulgados pela polícia na época, eles sabiam que a menina costumava passar por aquele caminho diariamente entre 17 horas e 17h30 e voltar entre 20h30 e 21 horas. De acordo com o delegado Fábio Amaro, que assumiu interinamente a delegacia, os presos já estavam arquitetando um plano de como violentá-la. Conforme análise da câmera de segurança do local, os quatro rapazes, que trabalhavam em um parque de diversões na região, teriam abordado Tayná na rua, em frente ao parque.

Um deles bateu na cabeça da jovem, que ficou inconsciente. Chegando ao local do crime, a menina teria recuperado parcialmente a consciência, então Paulo, Sérgio e Adriano se revezaram praticando sexo anal e vaginal na adolescente por aproximadamente uma hora. Ezequiel, no entanto, teria ficado apenas observando. Na sequência, um dos homens usou o cadarço da bota da menina para estrangulá-la.

Quando a morte se dá por asfixia mecânica, o corpo dá alguns sinais. Um desses indícios, segundo o delegado, é o surgimento de um bolo fecal, onde foi comprovada a presença de sêmen. Por causa da ocorrência desse novo indício, o delegado Amaro conseguiu com que os acusados prestassem um novo depoimento mais detalhado sobre o caso. Neste segundo depoimento, os presos descartaram a suspeita de necrofilia, prática de ato sexual com cadáver, que havia sido apontada anteriormente.

Essas informações todas, agora, foram colocadas em xeque com o pronunciamento do advogado de defesa dos acusados, que, segundo ele, teriam confessado o crime sob tortura policial.

Contradições


Declarações de uma perita, que investiga a morte de Tayná, no último dia 2 de julho e reafirmadas nesta terça-feira, também colocam em dúvida as conclusões da polícia sobre o crime. De acordo com Jussara Joeckel, do Instituto de Criminalística, a adolescente pode não ter sido violentada, pois não havia sinais de violência ou luta no cadáver da jovem, comuns em caso de resistência aparente. No início deste mês, em entrevista ao portal Paraná Online, Jussara disse que o corpo da menina estava com roupas alinhadas - de forma que apenas ela mesma poderia ter vestido -, com um cadarço no pescoço e tinha marca de pancada na cabeça.

Em Colombo: Ministério Público entra no caso da menina Tayná
Por Cicero Cattani em 11 de julho de 2013

O Ministério Pública entra em cena no caso nebuloso da morte da garota Tayná, enquanto a Polícia Civil busca respostas para os laudos do Instituto de Criminalística.

A 2ª Promotoria da comarca de Colombo já está de posse dos laudos, mas quer mais detalhes. Paralelamente, investiga as denúncias  de que as confissões dos quatro acusados presos foram  sob tortura. O advogado Roberto Rolim de Moura Junior já teve acesso ao auto de prisão em flagrante e aos documentos que fazem parte do processo.



De acordo como advogado, os quatro presos não são culpados e que confessaram sob tortura. A pedido dele, a OAB vai acompanhar o caso.  A perita Jussara Joeckel  continua afirmando que Tayná não foi estuprada. “Tudo que eu falei desde o primeiro dia continua valendo”, afirmou.



Íntegra da  nota da 2ª Promotoria de Colombo:



 - Diante das informações que vêm sendo divulgadas acerca do caso Tayná, a 2ª Promotoria de Justiça da comarca de Colombo informa que:



 O Inquérito Policial, conduzido pela Delegacia de Polícia de Alto Maracanã, em Colombo, foi entregue ao Ministério Público no final da tarde desta segunda-feira (08/07).



Desde então, referidos autos vêm sendo analisado pela 2ª Promotoria de Justiça, que, na data de hoje, já solicitou diligências complementares à Autoridade Policial. Além disso, ontem (09/07), já foram solicitados documentos do Instituto de Criminalística do Estado do Paraná.



A Promotoria informa, ainda, que as denúncias veiculadas sobre ocorrência de tortura dos suspeitos serão investigadas em procedimento independente, que não tem relação com a investigação do crime que vitimou Tayná.



Por fim, a Promotoria de Justiça frisa que os autos tramitam em segredo de Justiça, em razão da natureza do crime (crime contra a dignidade sexual), bem como a qualidade da vítima (vítima adolescente), sendo vedada expressamente a divulgação de dados e detalhes sobre o caso.
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REVIRAVOLTA NO CASO DE TAYNÁ



DE TODA ESTA TRISTE HISTÓRIA, EM PRIMEIRO LUGAR PELA MORTE DE TAYNÁ, EM SEGUNDO LUGAR PELA UTILIZAÇÃO DE TORTURA PARA EXTRAÇÃO DE CONFISSÕES, RESTAM ALGUMAS COISAS A PENSAR:

O POVO DE COLOMBO DESTRUIU O PARQUE POR CONTA DA REVOLTA;

QUATRO SUJEITOS FORAM PRESOS, ACUSADOS DE ESTUPRO E SEQUESTRO; SENDO AGORA LIBERTADOS SOB A ALEGAÇÃO DE QUE CONFESSARAM SOB TORTURA, RESTA SABER, ENTÃO, QUEM MATOU E ESTUPROU TAYNÁ. 

DE TODAS AS REALIDADES DOLOROSAS, A ECONÔMICA PARA O DONO DO PARQUE, A FÍSICA MORAL PARA OS ACUSADOS, A MAIS DRAMÁTICA DE TODAS É A DE TAYNÁ.

ELA, COM TODA CERTEZA, NÃO VOLTARÁ MAIS PARA CASA.






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