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sábado, 21 de setembro de 2013

A CULTURA BANDIDA DO RIO DE JANEIRO. TRAFICANTES DA COVANCA EXIBEM ARMAS PESADAS, PROVOCAM A POLÍCIA E AFRONTAM O ESTADO DE DIREITO. Esses marginais, além de espalharem a morte vendendo drogas, ameaçam moradores e circulam impunemente pelos morros cariocas.


Quem olha distraidamente a fotografia acima pode imaginar tratar-se de um grupo de islâmicos radicais lutando contra o ditador sírio Assad. Ou um bando de narco-terroristas das FARC, da Colômbia, exportadores de cocaína e morte para o Brasil, onde têm muitos amigos importantes.

Na verdade, não passa de um grupo de traficantes do Rio de Janeiro, do Morro da Covanca, exibindo-se para a patuleia. Bandidos, criminosos, encastelados em territórios de difícil acesso e entregue à marginalidade, por anos a fio, por autoridades incompetentes e demagógicas.
Nos tempos atuais, de facilidades tecnológicas, bandidos escondidos nos morros sabem que estão bem protegidos pela topografia, pelo medo dos moradores e pela falta de ruas para o acesso da Polícia; então, exibem-se, fazem propaganda, apologia do crime, pelas redes sociais. Essa é uma versão modernizada da bandidagem mais antiga, que fazia o "social", digamos assim, por meio das fotografias que eram publicadas no jornal paulistano Notícias Populares. Bandido com foto no NP ganhava "status", prestígio.

Era uma versão dos famosos olimpianos da teoria de Edgard Morin sobre os astros do cinema.

Nunca li nada sobre protestos das entidades como a OAB, a CNBB, e as ongs que fazem parte daquilo que chamo a Cultura da Morte, isto é, a crítica à justificação do crime e das ações criminosas como se os traficantes fossem uma espécie de vítima da sociedade injusta.

Essa cultura, que contaminou a intelectualidade brasileira, e foi ironicamente tratada  no filme Tropa de Elite (I), conta com muitos apoios. Se criminosos assim armados, com armas pesadas, de guerra mesmo, morrem em verdadeiras batalhas contra a Polícia, especialmente o BOPE, logo aparecem as viúvas dos direitos humanos a pedir punição para os... policiais! Mas é uma guerra! Por outro lado, nenhuma família de policial morto por bandidos recebe, jamais, a visita de um representante dos tais grupos que dizem defender o Direitos Humanos. Nem um telefonema, nem um arranjo de flores sobre o caixão.

O Brasil entrou em uma fase de perversão de valores nunca vista.

Olho essa foto e me lembro dos anos 60 e 70, da chama luta armada (de fato, quando Dilma Rousseff e os amigos comunistas queriam derrubar a ditadura militar para implantar uma ditadura comunista no País), as armas dos traficantes de hoje são muito mais letais que as armas que os terroristas usavam naquele tempo!

Mesmo assim, ongueiros são cheios de cuidados com os traficantes. Os bandidos são os meninos dos olhos dos falsos humanistas!

A Cultura Bandida nada mais fez que transformar bandidos em um tipo de heróis de uma intelectualidade tosca, que se imagina ilustrada, sensível e humanista. São gente da pior espécie.

Os traficantes não têm nada de românticos. Lutam por dinheiro e domínio de território. Matam sem dó e nem piedade, e nem ligam para o sofrimento dos milhares, centenas de milhares de usuários que se espalham pelo Brasil, e a lamentação de suas famílias.

Uma chacina ocorrida em Anápolis, Goiás, em que três traficantes torturaramm e mataram cinco pessoas de uma família esta semana, e ainda obrigaram quatro pessoas de outra família a testemunhar os crimes, é um exemplo da crueldade dos que lidam com as drogas. Além de torturarem, ainda deceparam orelhas dos que morreram  e de duas das tais testemunhas!

Os criminosos do Rio também costumavam queimar desafetos e devedores em pneus, os chamados microondas, além de cometer outras barbaridades.

Drogas matam, sempre. Apenas pessoas muito tolas, ou muito perversas, apóiam a liberação das drogas. 

Enquanto isso o combate do governo federal ao tráfico de armas e drogas que cruzam as nossas fronteiras é pífio. Rende mais, ao invés de combater traficantes (que, no fundo, prestam-se a uma estratégia revolucionária) importar escravos cubanos para passar a impressão de que há preocupação com a saúde.

Combater duramente os traficantes e a disseminação das drogas não seria uma excelente prevenção a favor da Saúde?    

     

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